Festival do Bosque celebra diversidade de formatos em três dias de programação
A terceira edição do Festival do Bosque reafirma o Vale como celeiro musical histórico, ampliando o conceito deste ano com uma experiência híbrida, conectando produção autoral, formação técnica e artes visuais.
Os shows acontecem nos dias 19, 20 e 21 de setembro, com foco na pluralidade de formatos que dialogam com o público em diferentes ambientes e com diversidade de formatos: shows intimistas em teatro, apresentações em arena e encontros gratuitos na Ilha do Fogo. Dentre as atrações, nomes nacionais como Cátia de França (PB), Yan Cloud (BA) e A Dama (BA). Do Vale do São Francisco, o festival traz nomes como Camila Yasmine (PE) e Killauea (PE). A curadoria é assinada por Rafa Dias, fundador do grupo Àttooxxá e produtor musical. O artista foi um dos curadores do Natura Musical, o que demonstra a sua importância na cena musical brasileira.
Além das apresentações musicais, a edição de 2025 traz oficinas e mostras. As formações técnicas são em quatro modalidades: introdução à iluminação cênica; introdução à técnica de som; coordenação de palco; captação e edição de vídeos para mídias sociais. As atividades visam fortalecer a formação prática de profissionais da produção musical e audiovisual, preparando-os para atuar em diferentes formatos.
A multiplicidade de estilos e ambientes apresenta o conceito do Festival do Bosque: Música para quem gosta de Música. Este ano, o evento amplia a noção de espaço sonoro para além de apresentações, integrando palcos distintos, linguagens variadas e encontros que estimulam a circulação de ideias, técnicas e imagens entre artistas, público e território. A programação dialoga com três modos de experiência: intimista, no teatro do Centro de Cultura João Gilberto, com capacidade para 250 pessoas; energia da arena, também no Centro de Cultura, com a capacidade para 1.500 pessoas; e encontro ao ar livre na Ilha do Fogo, aberto ao público, promovendo vínculos entre pessoas, lugar e criação.
Já a Mostra de Artes Visuais “Cartografias Sonoras: Terra, Água e Movimento”, com curadoria de Luisa Magaly, acontece entre os dias 18 de setembro a 18 de outubro, conectando som, imagem e território. A proposta é trazer uma experiência sensorial para o público, reforçando a interseção entre produção musical, arte visual e ambiente.
O Festival do Bosque reafirma o Vale como polo histórico de produção, fortalecendo vínculos entre comunidades locais e a cadeia criativa regional, estimulando a circulação de saberes e a ampliação de repertórios autorais. Com o objetivo de estabelecer o festival como referência de inovação e identidade sonora local, articulando prática profissional, formação e produção artística em uma experiência integrada e sensorialmente rica.
O Festival do Bosque foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia, por meio da Secretaria de Cultura do Estado, via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
SERVIÇO:
Evento: Festival do Bosque
Local: Centro de Cultura João Gilberto (Juazeiro/BA) e Ilha do Fogo (Petrolina/PE)
Datas:
– Mostra de Artes Visuais: 18 de setembro a 18 de outubro
– Oficinas: 19 e 20 de setembro
– Shows: 19, 20 e 21 de setembro
Ingressos: https://ingresso.tech/festivaldobosque2025
