Aldeia Nagô
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Gal Costa: O triunfo tropical em Montreux. Por Renato Queiróz

1 - 2 minutos de leituraModo Leitura

Gal Costa (26 de setembro de 1945 – 9 de novembro de 2022) fez uma apresentação histórica no Montreux Jazz Festival em julho de 1980, consagrando internacionalmente o repertório do álbum “Gal Tropical”.

Senta que lá vem História!

A direção musical foi assinada por Perna Fróes, que também ficou responsável pelos teclados. Ela foi acompanhada por uma banda excepcional, que incluía Moacyr Albuquerque no baixo, Charles Chalegre na bateria, Sérgio Boré na percussão, Juarez Araújo nos sopros, e Zizinho e Tangerina como ritmistas.

O guitarrista que também protagonizou ao vivo o duelo icónico com Gal Costa na música “Meu Nome é Gal” foi o magistral e saudoso Perinho Santana.

O show teve um repertório vibrante que passeou pela brasilidade, incluindo “Samba Rasgado” (Portello Juno / Wilson Falcão), “Noites Cariocas” (Jacob do Bandolim / Hermínio Bello de Carvalho), “Vatapá” (Dorival Caymmi), “Dora” (Dorival Caymmi), “Olhos Verdes” (Vicente Paiva), “Falsa Baiana” (Geraldo Pereira) e um momento especialíssimo em que Gal cantou “Força Estranha” (Caetano Veloso) acompanhada apenas por violão.

O encerramento foi eletrizante com “Meu Nome é Gal” (Roberto Carlos / Erasmo Carlos), num duelo entre sua voz e uma guitarra elétrica, ambas poderosas.

A crítica destacou Gal como “surpreendente, sedutora, com a sua brasilidade na alma, tropical no ritmo, universal no canto e na voz”. Um verdadeiro marco para a música brasileira no mundo.

SONZAÇO!

Renato Queiroz é professor, compositor, poeta e um apaixonado pela história da música

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Um comentário

  • Que texto! Renato Queiroz, professor, compositor, poeta… e aparentemente um gurú da crítica musical, judging com a seriedade de um jurado de The Voice! Surpreendente, sedutora, com a brasilidade na alma… Ah, mas a alma dela já não é *só* brasileira, né? E a universalidade do canto, hein? Na real, parece um resenha de um show que ninguém assistiu, escrita por alguém que ouviu o áudio em loop por 12 horas seguidas. Mas acho que a galera do Aldeia Nagô gosta dessa coisa marco para a música brasileira no mundo, né? É que, depois de tudo isso, o melhor trecho foi SONZAÇO!. Pra mim, isso já é marco. *Meu Nome é Gal* com violão é bom, mas *Meu Nome é Gal* com guitarra elétrica? Isso é só… energia crua! Ou melhor, energia *causada*. Um verdadeiro marco da sobrecarga de energia!Nano Banana free

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