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Aldeia Nagô
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(Já) era Trump em 2030? Por Carlos Pronzato

2 - 3 minutos de leituraModo Leitura

Um reflexo imediato, frio e terminante do percurso sem retorno da humanidade de grande parte do lado ocidental do planeta é a reedição de era Trump, após a sua instalação na Casa Branca como o 45º presidente dos Estados Unidos da América do Norte. Nas eleições do ano passado tornou-se o segundo presidente a exercer mandatos não consecutivos. O anterior foi Grover Cleveland, em 1892 e também foi o único presidente a se livrar de dois processos de impeachment. Não que todas as presidências anteriores do denominado “país sem nome” pelo escritor e jornalista uruguaio Eduardo Galeano (1940 – 2015), tenham sido, digamos assim, amenas para o resto do mundo (bombas nunca deixaram de cair no resto do mundo dos aviões de USA) e para a própria população estadunidense que não usufrui dos bilhões de dólares gerados pelo Silicon Valley (Vale do Silício).

O regresso de um dos piores presidentes (segundo os historiadores norte-americanos) à residência oficial do poder executivo em Washington D.C, é um duro golpe para um planeta crivado de problemas, principalmente ambientais e próximo do limite possível de sobrevivência planetária estabelecido pela Agenda 2030 da ONU – justamente daqui a cinco anos – baseada no conceito de desenvolvimento sustentável que aborda a preservação ambiental e ainda a eliminação da pobreza, da fome e da desigualdade, a promoção da inclusão social, do progresso econômico e a garantia de governança eficaz, além de priorizar a paz e a segurança global. Ou seja, a Agenda 2030 é tudo o oposto do que o mundo já sofreu no seu primeiro mandato (2017 – 2021). Neste período o The Washington Post registrou 30.573 declarações falsas ou enganosas feitas por ele, número alarmante para um chefe de estado que detém o poder de destruição do planeta. Agora retorna com mais ímpeto destruidor, num cenário mundial de ascensão da ultra direita, com seus émulos espalhados pela Europa e inclusive no nosso vizinho platino, o vergonhoso Javier Milei, quem no sábado 1º de fevereiro foi enquadrado pela população argentina com uma marcha monumental de um milhão de pessoas, repudiando suas ofensas discursivas contra o gênero humano no Fórum Econômico Mundial de Davos (20 a 24 de janeiro de 2025).

Entre outros tantos ataques contra os direitos dos trabalhadores norte-americanos, contra a imigração e contra o universo dos direitos humanos neste primeiro mês de mandato, lançou seu plano de taxar em 25% as importações de Canadá e do México e 10% as da China, além de postar suas recorrentes calúnias contra estes seus três principais parceiros comerciais.

Ou o planeta se prepara para resistir à The Trump Organization ou a Agenda 2030 não terá como cumprir seus vitais objetivos.

Carlos Pronzato
Cineasta, diretor teatral, poeta e escritor
Sócio do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB)
carlospronzato@gmail.com

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