Manifestantes antiproibicionistas da Marcha da Maconha de Salvador realizam ato por reparação, justiça e liberdade a partir das 13h de sábado (21), com concentração na Praça Castro Alves e saída às 16h20 para o Largo do Santo Antônio.

“Lutamos pela legalização de todas as drogas, pelo cuidado integral das pessoas usuárias e pela reparação das injustiças históricas perpetuadas pela chamada ‘guerra às drogas’, instrumento que violenta especialmente corpos negros, indígenas, dissidentes e periféricos”, diz o manifesto da Marcha da Maconha de Salvador.

Descriminalizar, cuidar e reparar

O tema do ato de 2024 reflete o contexto e as demandas da sociedade civil em relação à maconha no Brasil diante da decisão do STF em descriminalizar o porte e a posse de até 40 gramas para uso pessoal.

“Esta decisão pode representar um avanço significativo, mas ainda é necessário lutar pela sua legalização, para que seja regulada a produção, o acesso seguro e responsável, a pesquisa e outras formas de beneficiamento da planta, assim como é urgente estender a descriminalização para o uso de todas as substâncias, criando condições para superar a guerra às drogas e suas injustiças raciais”, diz o manifesto.

Sob os eixos do cuidado e da reparação, os manifestantes defendem um enfoque humanizado e eficaz às pessoas que fazem uso de substâncias, através de políticas de redução de danos e cuidado com a saúde, e a revisão de penas de pessoas encarceradas por crimes relacionados ao porte de pequenas quantidades de maconha e outras drogas.

Serviço – Marcha da Maconha de Salvador

Sábado, 21 de setembro, a partir das 13h

Praça Castro Alves, Salvador (BA)

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