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Aldeia Nagô
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Marcha do Empoderamento Crespo de Salvador

3 - 4 minutos de leituraModo Leitura
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A Marcha do Empoderamento Crespo de Salvador é um movimento político que tem como objetivo contribuir para a construção de um referencial de valorização do corpo negro e a reversão das representações negativas acerca do mesmo. Para tanto, problematiza-se o silenciamento que a branquitude, o racismo estrutural e a mídia impõem diariamente sobre o povo negro através da afirmação da estética negra, entendida como ato identitário e de combate ao racismo num movimento que conta com mais 13 mil pessoas no grupo oficial da marcha no Facebook.

A Marcha do Empoderamento Crespo de Salvador tem como referencial movimentos negros de outrora que tinham o cabelo natural como expressão de resistência e luta política e está inserida no atual contexto de valorização do cabelo crespo natural, no qual grupos de crespas(os) e cacheadas(os) estão se fortalecendo através da internet e tem realizado um papel importante no processo de reconhecimento identitário da população negra – ainda que nem sempre abordem os assuntos de forma política – e contribuído para a ressignificação e mudança conceitual da estética negra. E foi através de um grupo de transição capilar numa rede social que as organizadoras se conheceram e resolveram se unir para criar a Marcha do Empoderamento Crespo de Salvador.

Centralizada nas redes sociais, a comissão de organização do evento reúne estudantes, militantes, acadêmicas/os e pessoas interessadas na temática, formando um grupo composto por 9 mulheres negras e 1 homem negro. A comissão é majoritariamente composta por mulheres negras porque vivemos numa sociedade machista e racista, a intersecção das opressões silencia, violenta e invisibiliza as mulheres negras cotidianamente. Logo, a Marcha entende que se faz necessário o protagonismo da mulher negra frente a luta do empoderamento crespo e do combate ao racismo e machismo.

A primeira Marcha do Empoderamento Crespo de Salvador aconteceu dia 07 de novembro de 2015 no bairro do Campo Grande, de onde partiu, e mais de 4 mil pessoas tomaram as principais ruas do centro da capital baiana ecoando o nosso principal grito de afirmação: “Eu tô na rua, é pra lutar, pelo direito do cabelo encrespar!”

Integrantes: Andréa Souza, Ivy Guedes, João Vieira, Lorena Lacerda, Milla Carol Soares, Nadja Santos, Naira Gomes, Samira Soares, Vanessa Santos.

PRÉ-MARCHA

Para divulgar e fortalecer o movimento, são realizadas pré-marchas em diversos bairros e escolas da cidade. No mês de agosto (2016), por exemplo, ocorreu o “Empodera, Preta! – Pela vida e bem-estar das mulheres negras”, evento esse que foi incentivado pelo edital da Cese – Coordenadoria Ecumênica de Serviço. Durante três dias, foram debatidos os seguintes temas: violência contra mulher e o papel do Estado, 10 anos de Lei Maria da Penha, feminismo negro e a importância da estética negra na luta antirracista.

No bairro da Cidade Nova, nós construímos em parceria com a direção do Colégio Estadual Princesa Isabel, o “Empodera, Cidade Nova!”, onde contamos, principalmente, com a comunidade local para concretização do evento. Dentro dessa programação, realizamos oficinas de turbantes, tranças, roda de capoeira e discussões sobre estética negra, racismo e empoderamento crespo.

Para finalizar, é imprescindível o nosso movimento siga em marcha, seja nas periferias, comunidades, escolas, faculdades e universidades, até que se chegue novamente as ruas, nesse ano, no dia 13 de novembro de 2016, com concentração às 12h no Campo Grande, saída às 14h com destino à Praça Castro Alves, pois o nosso lema é:

“Seguiremos em marcha até que todas e todos sejamos livres de imposições racistas.”

A agenda da programação está disponível na página oficial do movimento:

 

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