Domingueiras CCCLXXVIII. Por Sérgio Guerra |
Qui, 21 de Abril de 2022 21:59 |
Historicamente, se dizia que “o impeachment foi feito para não ser usado”, evidência disto é que nos quase 250 anos de estado norte-americano, apenas 3 ou 4 presidentes foram submetidos a este processo e nenhum deles foi afastado do seu mandato.
Entretanto, este processo virou moda nos últimos tempos na América Latina, em que vários presidentes, normalmente, de esquerda, foram destituídos, sendo que o Brasil, infelizmente, é um dos grandes recordistas no uso deste instrumento, aparentemente democrático. Assim, nos últimos 4 últimos presidentes eleitos na “novíssima república brasileira”, de 1989 para cá, “metade”, ou seja 1 em cada 2, foram “impichados”, ou seja, o 1º, Collor, e a 4ª, Dilma, tendo escapado, apenas o 2º e o 3º, Lula, mesmo assim, com constantes ameaças. Independentemente, dos desejos, motivos e vontades, verdadeiros ou não, nos parece uma falta de compromisso democrático, tamanha incidência, principalmente, se compararmos com as “republiquetas de bananas”, em que essas práticas são costumeiras e usuais. Por outro lado, motivos não faltam, e a mesa do presidente da Câmara, envergonhado aliado do presidente em exercício, se encontra cheia, entulhada e entupida, de processos neste sentido, dependendo apenas da sua vontade pessoal para dar prosseguimento. Aliás, parece muito estranho que este rito, que já conta com centenas de assinaturas nos inúmeros pedidos de parlamentares, dependa da anuência, desejo e vontade, de um único cidadão, ainda que presidente da Câmara de Deputados, eleito pela maioria de seus pares. Mesmo assim, é muita autocracia! ”, individuais e coletivamente, tanto financeiras e morais, partilhadas com amig@s e familiares, nos múltiplos níveis, tanto das “ Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História Professor Adjunto da UNEB. DCH1 Salvador. Cronista do site "Memórias do Bar Quintal do Raso da Catarina".
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Última atualização em Dom, 01 de Maio de 2022 22:54 |
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