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Aldeia Nagô
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O Brasil está minado de cafonas. Por Fernanda Young

1 - 2 minutos de leituraModo Leitura

“O cafona manda cimentar o quintal e ladrilhar o jardim. Quer todo mundo igual, cantando o hino.

Gosta de frases de efeito e piadas de bicha. Chuta o cachorro, chicoteia o cavalo e mata passarinho.

Despreza a ciência, porque ninguém pode ser mais sabido que ele. É rude na língua e flatulento por todos os seus orifícios.

Recorre à religião para ser hipócrita e à brutalidade para ser respeitado.
A cafonice detesta a arte, pois não quer ter que entender nada.

Odeia o diferente, pois não tem um pingo de originalidade em suas veias.

Segura de si, acha que a psicologia não tem necessidade e que desculpa não se pede. Fala o que pensa, principalmente quando não pensa.

Fura filas, canta pneus e passa sermões. A cafonice não tem vergonha na cara.

O cafona quer ser autoridade, para poder dar carteiradas. Quer vencer, para ver o outro perder.

Quer ser convidado, para cuspir no prato. Quer bajular o poderoso e debochar do necessitado.

Quer andar armado. Quer tirar vantagem em tudo. Unidos, os cafonas fazem passeatas de apoio e protestos a favor.

Atacam como hienas e se escondem como ratos.
Existe algo mais brega do que um rico roubando? Algo mais chique do que um pobre honesto?

É sobre isso que a pessoa quer falar, apesar de tudo que está acontecendo. Porque só o bom gosto pode salvar este país.

Fernanda Young ( Última crônica) In Memorian

Escritora e roteirista

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