Os acertos de contas. Por Claudio Guedes
A Folha de S. Paulo e o UOL foram durante os últimos anos críticos ácidos do PT e do Lula. Muitas vezes desonestos. Ajudaram a estigmatizar o PT e suas lideranças e contribuíram para o antipetismo estúpido na sociedade brasileira.
Desta forma colaboraram para o surgimento e para a consagração de JB como o “mito”, o homem que corporificou o sentimento draconiano contra petistas.
Neste processo eleitoral o UOL fez campanha explícita por Bolsonaro, sempre dando destaque ao truculento e o promovendo, às vezes de forma sutil, mas sutileza que só engana bobos. Era campanha mesmo.
No meio do processo eleitoral, uma jornalista da Folha, dos profissionais que sobraram com dignidade no veículo – que são poucos, muito poucos – fez uma grande reportagem sobre o esquema montado por empresários brasileiros de uma rede ilegal de apoio a JB no WhatsApp.
Bastou.
A Folha caiu em desgraça com o candidato que se voltou contra o jornal e seus acionistas com raiva. Hoje, no JN, disse que por ele o jornal acabou e que vai cortar a verba que o mesmo recebe do governo federal, creio que via propagandas oficiais de empresas da união.
Só rindo.
É só o começo de uma crônica anunciada. Quem com porcos se mistura farelos come, ou há de comer. É uma verdade difícil de ser desmentida.
Os Frias, da Folha e do UOL, acharam que iam se salvar, quando entoaram o canto escroto de perseguição ao PT e quando amplificaram e defenderam as medidas farsescas da justiça contra o ex-presidente Lula.
Não vão se salvar.
Nem ficando de quatro.
A truculência exige submissão total. É assim e assim sempre foi.
