Aldeia Nagô
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Os farsantes. Por Claudio Guedes

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Claudio_Guedes

Assisto o lançamento do Programa Nacional de Vacinação do Governo Federal. O primeiro apresentador, o secretário de Vigilância Sanitária e Saúde, com uma bela voz de locutor, fez uma apologia de típico baba-ovo ao presidente negacionista Jair Bolsonaro.

Vergonhoso. Ao invés de falar ao país, falou ao presidente.
Depois, o general que responde pelo ministério da Saúde, o forte (sic) Pazuello disse que está tudo bem, que o país fez tudo certo, que estamos no bom caminho e blá-blá-blá.
Na sua intervenção o presidente Bolsonaro, que classificou o coronavírus de “gripezinha”, de algo “superestimado”, diz agora que a COVID19 nos afligiu desde sempre. Afligiu a quem? A ele? Um mentiroso.  
Suas excelências só não explicaram:
1. As mais de 182.000 vidas perdidas para a COVID19;
2. Como o negacionismo do presidente Bolsonaro e sua postura de desmonte do ministério da Saúde, com a troca de ministros em plena pandemia, colaboraram para os péssimos resultados do país em n° de mortes e n° de contaminados?
3. Por que o nosso vizinho Uruguai enfrentou a COVID19 com o espetacular resultado de apenas 98 mortes até o dia de ontem, 15/12, ou seja, 28 mortes por milhão de habitantes, e o Brasil teve no mesmo período 182.854 mortes, ou seja, 857 mortes por milhão de habitantes?
4. Por que o presidente da República tenta, a todo instante, desacreditar o programa de vacinação seja afirmando que não tomará a vacina, seja trabalhando para impor barreiras – como o tentativa de impor um termo de responsabilidade ao cidadão que buscará a vacina?
Muitas perguntas sem respostas.
Brasília hoje fez mais um teatro.
Mal encenado, com atores medíocres, farsantes.

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