Aldeia Nagô
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Quando a vida é decretada por Xangô. Por Renan Araújo

1 - 2 minutos de leituraModo Leitura
Renan_Araujo

“Céu de estrela sem destino 
De beleza sem razão 
Tome conta do destino, Xangô 
Da beleza e da razão”

Os jornais anunciaram: os terreiros da Bahia não vão reabrir ainda.
Os rituais podem esperar.
Foi Xangô que decretou, nos búzios que Mãe Ana jogou.
E a voz de Xangô é lei no Ilé Axé Opô Afonjá.
(Fechado por um ano, pela morte de Mãe Stella de Oxóssi – o Axexê – o terreiro só reabriu em janeiro de 2020. Ficou aberto somente por dois meses e foi novamente fechado pela pandemia, agora não vai ainda reabrir.)
A morte vai ter que esperar.
Assim decretou Xangô.
E o decreto se estendeu pelo Ilê Axê Opô Aganju e outros terreiros do lugar.
Candomblé não é shopping de fé.
É fé!
E Xangô, o orixá da justiça, quer respeito à ancestralidade. Respeitar e preservar os idosos é marcante no candomblé.
Xangô quer vida, como a ciência luta e quer.
Que, além dos terreiros, Xangô reine, nos afaste da ignorância, mesmo que para isso lance mão de raios e trovões.
Que seu oxê aja em corações e mentes dominadas pelo obscurantismo perverso.

Kaô Kabecilê

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