Aldeia Nagô
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Quilombo – uma trilha de caminhos e muita História. Por Renato Queiróz

2 minutos de leituraModo Leitura

Para quem curte quando cinema e música se encontram, vale mergulhar na trilha sonora que Gilberto Gil compôs para “Quilombo” (1984), filme dirigido por Cacá Diegues.

Senta que lá vem História!

Falando do longa, é daqueles que a gente revive ecoando por anos…

Lançado em 1984, ainda sob os estertores do regime militar, “Quilombo” vai buscar no passado uma das narrativas mais fortes da nossa história: a do Quilombo dos Palmares, com Zumbi e Ganga Zumba em primeiro plano.

E o que me instiga nesse filme é justamente como ele joga luz sobre a resistência negra, essa luta teimosa pela liberdade, abrindo espaço pra gente repensar o Brasil — de um jeito que segue urgente.

A trilha de Gil, por sua vez, vai muito além de acompanhar as cenas. Ela emenda na história com uma voz própria, cheia de sentimento. Gil consegue misturar coco, maracatu, those grooves ancestrais, com uma levada mais de estúdio, dos anos 80.

E é nesse fundamento que a coisa ganha vida: o passado vira presente, a luta por Palmares vira algo que a gente sente na pele.

Tem faixas como “Quilombo, o El Dorado Negro” que são quase um personagem — celebram, lamentam, elevam a história. No fim, o disco é uma obra por si só, potente e autoral. Ele capta a epopeia, a cultura e o mito de Palmares, e ainda hoje se firma como clássico na carreira de Gil e no cinema nacional. Não é só trilha: é uma celebração em forma de som.

Ouça com muita intenção e sem moderação!

Você encontra a trilha completa no YouTube e no Spotify. E talvez até em outras plataformas…

Vale conferir!

Spotify
https://open.spotify.com/album/07taQ3ncLDpGdLKMm2OuXi?si=IAsnyKwBQoC2tHLZvVxUdw

Só SONZAÇO!

Renato Queiroz é professor, compositor, poeta e um apaixonado pela história da música

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