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Sepromi destaca centenário do terreiro Bate Folha

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O terreiro Manso Banduquenque, mais conhecido como Bate Folha, localizado na Mata Escura, em Salvador, comemora seu centenário em 2016, com diversas atividades festivas e religiosas. Nesta quarta-feira (10), dia de celebração para inquice Tempo, divindade da nação Angola, a festa foi prestigiada por representantes da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), além de autoridades, membros e amigos da comunidade.

O terreiro foi fundado em 1916 pelo taata Manoel Bernardino da Paixão, atualmente dirigido pelo taata Cícero Rodrigues Franco Lima (Munguaxi), ao lado da liderança Olga (Néngua Guanguansensa). O espaço religioso possui extensa área remanescente de mata atlântica na ordem de 15,5 hectares e foi tombado em outubro de 2003 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), autarquia do Ministério da Cultura (MinC).

A titular da Sepromi, Fabya Reis, ressaltou as contribuições do templo religioso para preservação do patrimônio imaterial e os legados associados às religiões de matriz africana no Brasil. “É momento de refirmar, neste momento emblemático, os compromissos do Governo do Estado com o importante trabalho do Bate Folha e dos terreiros fundados nos diversos territórios baianos, segmento tão importante dos povos e comunidades tradicionais. Fica o nosso reconhecimento e gratidão pela atuação em defesa da religiosidade e das culturas ancestrais”, afirmou.

Também estiveram presentes o assessor especial do governador, Ivan Alex Lima, a superintendente de Políticas Territoriais e Reforma Agrária da Secretaria de Desenvolvimento Rural (Sutrag/SDR), Renata Rossi, o assessor de Gabinete da Sepromi, Ailton Ferreira, além do coordenador do Centro de Referência de Combate ao Racismo e à Intolerância Religiosa Nelson Mandela e membro do terreiro, Walmir França.

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