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Kaiala com Sulivã Bispo
Sexta-feira 20 Maio 2022, 19:00

Acessos : 104

SOBRE A OBRA

Kaiala é a inspiração poética para contar a história de uma menina de 10 anos assassinada em uma invasão ao seu terreiro por um grupo de evangélicos. Entre realidade e ficção, a discute temas como racismo, intolerância religiosa e a morte sistemática de jovens negros no Brasil.

Esta obra que é o primeiro solo do ator Sulivã Bispo percorre a trajetória da menina de nome Kaiala (homônima ao inquice que é iniciada) a partir de três pontos de vista: o irmão de santo da garota, a avó consanguínea que também é sua ialorixá, e a evangélica que lidera a invasão do terreiro e é responsável pelo assassinato. Essas três visões auxiliam na construção do relato que é marcado por depoimentos e fragmentos de memórias das personagens (flashbacks), de modo que o público vai conhecendo um pouco da religião, do crime narrado e da resistência do povo negro.

A divindade Kaiala, que é um inquice do candomblé angola, com uma metáfora para lidar com temas como a intolerância, resistência, preconceito e genocídio do povo negro. Dentro da tradição bantu, Kaiala tem as águas como seu domínio. “Kaiala é um alerta do que não pode mais acontecer. É a grande força maternal, que cuida das cabeças e vem passar essa mensagem. Ela traz para a dramaturgia a visão de divindade de maneira muito bela e singela e faz um paralelo com esse momento tão triste que estamos vivendo de intolerância religiosa no país”, explica Sulivã.

HISTÓRICO DO ESPETÁCULO

A motivação para construção do espetáculo é resultado de uma inquietação pessoal. “Surge de uma revolta minha com relação a esse tema. O surto que adentrou a periferia de preconceito racial, a migração do povo de santo para a religião evangélica. Então me vi instigado a falar sobre isso”, afirma o ator.

O embrião do espetáculo foi uma atividade apresentada no Ato de Quatro – um projeto da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (UFBA) – que consiste na criação de uma cena de 15 minutos. Nasceu com nome ‘Kaiala: um congado de um povo de santo’. “Fiz sem esperar grandes repercussões. Era novembro negro e nada na escola falava sobre o tema. Daí, foi gente de candomblé assistir, gostei do resultado e quis continuar”, Sulivã.

A oportunidade de transformar a cena em espetáculo veio com o edital do Programa Institucional de Bolsas de Experimentação Artística (PibiexA), em comemoração aos 70 anos da Ufba, quando o projeto foi selecionado, tendo como tutor o professor Maurício Pedrosa, estreando em outubro de 2016, no Espaço Cultural Barroquinha. Após temporada de estreia, o espetáculo realizou uma série de temporadas em espaços diversos de Salvador, além de participar de eventos de grande porte como o FIAC Bahia, Festival Maré de Março e Amostrão Vila Verão.

Importante destacar que com este solo o ator Sulivã Bispo foi indicado ao Prêmio Braskem de Teatro na categoria melhor ator de 2016.

Em meio a pandemia do novo coronavírus, a obra ganhou uma versão virtual, sendo gravado no Terreiro Bate Folha, a partir do projeto Ngunzo Kaiala, selecionado no Prêmio das Artes Jorge Portugal 2020 - Programa Aldir Blanc Bahia (apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia, via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal).

Em novembro de 2021, em meio ao processo de retomada de atividades culturais no estado da Bahia, o solo foi apresentado no palco principal do Teatro Castro Alves marcado o retorno do projeto Domingo no TCA. Ainda neste mês, celebrando o Dia da Consciência Negra, foram realizadas duas sessões do espetáculo no Teatro SESC Pelourinho, também em Salvador, seguidas por debate com Sulivã Bispo sobre questões relacionadas ao processo de criação da obra e a intolerância religiosa.

FICHA TÉCNICA

Atuação e Concepção: Sulivã Bispo

Direção de Vídeo e Fotografia: Murilo Deolino

Direção do espetáculo: Thiago Romero

Dramaturgia: Sulivã Bispo e Thiago Romero

Musicalidade: Sanara Rocha e Luciano Salvador Bahia

Colaboração textual: Daniel Arcades

Vozes Off: Lucas Gogó de Ouro, Telma Souza, Thiago Romero Musicista: Sanara Rocha

Figurino: Tina Melo

Iluminação: Alisson Sá

Coreografia: Nildinha Fonseca

Direção de Produção: Luiz Antônio Sena Jr.

Produção Executiva: Bergson Nunes

Design Gráfico: Diego Moreno

Produção: DAGENTE PRODUÇÕES

Duração do espetáculo: 40 minutos

Classificação Etária: Livre

 

Valor R$ 20 (inteira), R$ 10 (meia) e R$ 16 (cliente Sesc).

Em seu primeiro solo, Sulivã Bispo percorre a trajetória da menina Kaiala a partir de três pontos de vista (a avó,·o irmão de santo e a evangélica), para discutir temas como racismo, intolerância religiosa e a morte sistemática de jovens

Localização  Teatro SESC-SENAC Pelourinho
R. Ruy Barbosa, 19 - Centro
Brasil/Bahia/Salvador
40020-070
(71) 3324-4502

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