Empreendedoras da periferia realizam feira na Praça da Piedade em comemoração ao Novembro Negro
Evento reúne 120 empreendedoras e celebra a força da mulher negra com cultura, arte e empreendedorismo na capital baiana
No dia 8 de novembro, das 9h às 18h, a Praça da Piedade, no Centro de Salvador, será palco da Peri-Feiras Preta, evento que celebra o Novembro Negro e o protagonismo das empreendedoras das periferias da capital baiana.Idealizada pelo Coletivo Resistência Preta (CRP), a iniciativa tem como objetivo de fortalecer a economia criativa e impulsionar o empreendedorismo nas comunidades periféricas.
O coletivo atua em diversos bairros de Salvador, fomentando cultura, geração de renda e autonomia para mulheres negras.
Consolidada como uma plataforma de fortalecimento da economia e da cultura negra, a Peri-Feiras Preta reunirá cerca de 120 empreendedoras com produtos que vão de artesanato, moda e gastronomia a serviços diversos. O público poderá conferir ainda apresentações musicais, exposições de arte, desfile de moda em macramê, grupos de capoeira, sarau da resistência, recitação de poesias e o lançamento de um livro.
Uma grande parcela dessas empreendedoras participou do Projeto Empreendendo o Futuro, uma iniciativa da Aliança Empreendedora que capacita empreendedores de baixa renda para a melhoria de seus negócios, oferecendo apoio educacional e material. A feira se consolida como um dos resultados da parceria entre a Aliança Empreendedora e o Coletivo Resistência Preta, que ao longo do ano atuaram nas periferias de Salvador identificando e fortalecendo mulheres empreendedoras.
Mais do que um espaço de compras, o evento propõe um encontro de identidade, cultura e resistência, unindo lazer e consciência social em um dos locais mais simbólicos da capital baiana.
📍 Serviço
O quê: Peri-Feiras Preta
Quando: 8 de novembro, das 9h às 18h
Onde: Praça da Piedade – Salvador (BA)
Realização: Coletivo Resistência Preta
Coletivo Resistência Preta
Contato: Dhay Borges – (71) 99117-8531
📚 Lançamento literário:
Kuá Ndanji, de Mona Kizola, é um livro de poesias marginais que celebra a resistência, a ancestralidade e a força da periferia negra. Inspirada no termo bantu que significa “pela raiz”, a obra conecta memória, identidade e espiritualidade em versos que ecoam as vozes e vivências do povo preto
