Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

A música baiana pulsa.. Por Mannno Góes

2 minutos de leituraModo Leitura
Manno-Goes

É bem verdade que há pouco tempo – coisa de cinco, seis, sete anos – estávamos todos nessa época do ano discutindo qual seria a música do carnaval. A nova do Asa? Do Chiclete? Da Timbalada?

Bem…

Verdade é que ninguém se importa mais há muito tempo com música do carnaval.

Quem liga pra isso?

Há um erro de avaliação quando se confunde axé com música baiana.

A música baiana, há tempos, não está tão forte quanto agora.

Artistas talentosos se reinventam e demonstram maturidade oxigenada em suas novas motivações e intenções.

Artistas como Luís Caldas, Daniela Mercury e Carlinhos Bronw.

Ao mesmo tempo em que novas expressões surgem.

Artistas como Larissa Luz, Lívia Nery, Josyara, Luedji Luna, Lívia Matos, Aiace Félix, ana Mammeto, Neila Kadhí e Jadsa Castro estão entre as que dão uma nova cara à música da nova Bahia.

Uma Bahia que não precisa mais se limitar a um segmento musical.

Uma Bahia de Saulo e Baiana System.

De um Levi Lima reescrevendo com muita dignidade a nova história do Jammil.

De bandas como Maglore.

Uma Bahia de novas reconstruções, que se desapega às aventuras tontas de artistas vaidosos, que investiram em carreiras sub-solo e envelhecem decrepitamente, esquecidos cada vez mais.

A música baiana está viva.

Muito viva e pulsante.

O axé sobreviverá e terá que conviver com a nova cara da música criativa dessa terra rica em talentos.

Temos Léo Santana, Marcio Vitor, Bronw, Teago Oliveira e Rafa Chagas.

Temos Passapusso e Simone e Simária.

Temos Harmonia.

Temos Ivete, mesmo que esteja devendo musicas melhores faz algum tempo. (E quem não está?)

Temos ALOK!!!

A Bahia é foda.

A música baiana é maior e melhor que qualquer crise do axé.

Doces Bárbaros vai voltar…

Quer algo mais legal que isso?

A Bahia é foda!

Manno Góes é Compositor

Compartilhar:

Mais lidas