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Academia de Letras da Bahia celebra centenário de Mãe Stella neste 02 de maio

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Instituto Mãe Stella de Oxóssi será lançado no dia em que Ialorixá, imortal da ALB, completaria 100 anos

A memória de Mãe Stella de Oxóssi será celebrada no Palacete Góes Calmon, sede da Academia de Letras da Bahia, no dia em que completaria 100 anos – 2 de maio de 2025, sexta-feira.  

A partir das 18h, acontece o lançamento do Instituto Mãe Stella de Oxóssi e a assinatura do Protocolo de Intenções com a ALB, visando firmar parceria entre as instituições. O evento é aberto ao público. 

De acordo com Adriano Azevedo, presidente da organização, a nova entidade pretende desenvolver atividades culturais, desportivas, recreativas e de saúde; prestar serviços de assistência social para mulheres, jovens e crianças, vítimas de abuso e assédio sexual; desenvolver e executar projetos objetivando fortalecer, proteger e melhorar as condições de vida do nosso público alvo que são crianças, adolescentes, mulheres, idosos e famílias em situação de vulnerabilidade; e capacitar e qualificar essas pessoas através de cursos. 

“A educação será sempre a premissa do Instituto, pois era o que minha tia primava! Os demais objetivos, seguiremos em busca de apoio para pôr tudo isso em prática”, destaca ele, que é sobrinho de Mãe Stella, e um dos guardiões de seu legado. 

Ialorixá do terreiro Ilê Axé Opó Afonjá, em São Gonçalo do Retiro, Mãe Stella de Oxóssi  foi a primeira Ialorixá do Brasil a integrar uma academia de letras. Ela foi eleita imortal da ALB em 25 de abril de 2013. Em 12 de setembro do mesmo ano, passou a ocupar a cadeira 33, cujo patrono era Castro Alves e, na época, pertencia ao professor e historiador Ubiratan Castro, falecido em janeiro de 2013.

Para o presidente da ALB, o Centenário da acadêmica Maria Stella de Azevedo Santos reveste-se de profundos significados: “É a celebração da memória de uma grande líder comunitária e cultural,  e escritora cuja obra literária representa a linguagem, a tradição, o imaginário, a identidade, a narrativa e a poesia das culturas de matriz africana que estão na base da formação do nosso povo”, destaca Aleilton Fonseca

Na foto: Os imortais da ALB Aramis Ribeiro, Edivaldo Boaventura, José Carlos Capinan, Luis Antonio Cajazeira Ramos, Myriam Fraga, Paulo Costa Lima, Aleilton Fonseca, Glaucia Lemos, Yeda Pessoa e Mãe Stella no dia da eleição da Ialorixá (foto: Bruno Lopes do Rosário/Arquivo ALB)

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