Ateliês de Restauro no Pelourinho são tema de vídeo
“Os ateliês integram a política pública cultural que nos permite transversalidade por todo o estado, atendendo demandas das mais diversas para contemplar bens materiais (imóveis, monumentos e obras de arte) e imateriais (manifestações populares, modos de ser e fazer)”, explica o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira.
Ele informa que o Instituto detém corpo técnico com qualificação internacional e alguns dos melhores artífices do Brasil. “A presença dos Ateliês no Pelourinho é fundamental para relação direta com a população e, também, pelo CHS ser Patrimônio da Humanidade e deter alguns dos elementos artísticos mais importantes do barroco no Brasil”, afirma.
CINQUENTENÁRIO – Neste ano (2017), o IPAC completa seu Cinquentenário como referência nacional por ter sido um dos primeiros órgãos estaduais de proteção ao patrimônio no Brasil. Além de várias etapas da recuperação do CHS, o IPAC restaurou ao longo de cinco décadas, inúmeras obras de arte, imóveis e monumentos. Dentre eles, os painéis modernistas da Escola Parque, pinturas parietais do Palacete das Artes, Palácio da Aclamação e Câmara Municipal de Salvador.
417 MUNICÍPIOS – “O Brasil foi descoberto na Bahia e, por isso, temos um enorme manancial de memória, como herança”, diz a coordenadora da Cores/IPAC, Káthia Berbert. Ela lembra que a Bahia tem 417 municípios e quase todos com riqueza cultural. “Esses municípios nos fazem pedidos para conservação e restauro de obras de arte que estão nas igrejas e nas comunidades, que marcam a história local em épocas diversas”, comenta. Ela relata que a Cores dispõe de oito a 10 ateliês, cada um trabalhando com materiais diferentes como pinturas, esculturas em madeira, em barro, azulejos, peças em metal, dentre muitas outras. “Trabalhamos também com o restauro de peças modernas ou contemporâneas”, completa.