Biblioteca Pública do Estado completa 206 anos de fundação
Às vésperas de completar 206 anos de fundação, a Biblioteca Central do Estado recebeu uma programação especial, repleta de literatura, interpretação e música. Nesta sexta-feira (12), o espaço, que teve o nome ratificado no último dia 8 para Biblioteca Pública do Estado da Bahia, ganhou 12 mil publicações – cedidas pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e pela Fundação Casa de Jorge Amado.
O conteúdo passa a integrar o acervo histórico da Biblioteca Pública, composto por mais de 600 mil publicações, de todas áreas do conhecimento, entre livros, jornais, revistas e materiais audiovisuais. “A Biblioteca Pública cumpre a missão de garantir o acesso à informação, orienta e educa pessoas de todos os contextos. Desde pesquisadores até analfabetos que desejam ter acesso a determinadas informações”, explica a coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas, Maria Cristina Santos.
A programação desta sexta (12) incluiu a abertura da exposição ‘A primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina’, que conta a história do local através de 17 painéis compostos por textos e imagens históricas. A bailarina Alice Becker, do Balé do Teatro Castro Alves (TCA), também realizou apresentação solo de ‘O laço e o abraço’. Uma palestra sobre o papel da biblioteca pública no século XXI, a apresentação do Coral dos Odontólogos da Bahia, literatura de cordel e declamação de poesias completaram a programação.
As atividades celebram a contribuição da Biblioteca Pública do Estado na história da Bahia e do Brasil. A instituição foi a primeira biblioteca da América do Sul, modificando a maneira como eram tratadas informações relevantes. A unidade possui setor de inclusão para pessoas com deficiência visual, além de espaço infantil com brinquedos, livros e fantasias.
Atualmente, mesmo com a expansão da internet no país, o local continua atraindo visitantes. Em 2016, 38,2 mil pessoas visitaram o espaço localizado no bairro dos Barris, em Salvador.