O Bem Bahia desta sexta-feira (24) conversa com Célia Tupinambá, artista e ativista indígena do sul da Bahia. O telespectador acompanha ainda a exposição do catálogo ‘Ritmos e Revolução’ de J. Cunha, e o Axé 40 Brown, uma homenagem do cantor, compositor e multi-instrumentista Carlinhos Brown aos 40 anos do axé. O programa vai ao ar nas quintas-feiras, às 19h30, com horário alternativo nos sábados, às 20h30, e domingos, às 14h. Também é possível acompanhar pelo canal da TVE no YouTube, no link youtube.com/tvebahia.

Em visita à Terra Indígena Tupinambá de Olivença, no sul da Bahia, o Bem Bahia mostra a história de Glicéria Jesus da Silva, conhecida como Célia Tupinambá, uma importante liderança indígena da aldeia Serra do Padeiro. Professora, ativista e pesquisadora, Célia se destaca pela defesa dos direitos indígenas, empoderamento das mulheres e preservação cultural. Entre suas iniciativas está a revitalização do manto cerimonial Tupinambá, símbolo de ancestralidade e resistência, cuja confecção combina técnicas tradicionais e ensinamentos comunitários. Durante a visita, o programa explora suas ações na educação, organização produtiva e valorização cultural, além de ouvir relatos sobre a luta pela preservação da memória e pela resistência do povo Tupinambá.

Em 2025 o Axé Music completa 40 anos, e para homenagear a data, Carlinhos Brown lança o evento ‘Axé 40 Brown’, celebrando sua trajetória e a importância do movimento. O Bem Bahia bate um papo com o cantor, que reflete sobre a relevância contínua do axé e as transformações no cenário musical ao longo dos anos.

O programa também entrevista Thiago Pugah, cantor, compositor e produtor musical de Carlinhos, que fala da evolução do estilo e as mudanças técnicas que marcaram essa jornada. A trajetória de Carlinhos Brown se destaca desde seus primeiros passos no Axé Music na década de 1980 até sua consagração mundial como artista, levando a música baiana para o palco internacional. O telespectador também acompanha a visita à Alameda Bons Aires, onde Madalena Freitas, mãe de Carlinhos, compartilha lembranças e detalhes sobre as dificuldades e os incentivos que marcaram a carreira do filho.

J. Cunha conversa com a equipe do Bem Bahia sobre sua trajetória como artista plástico, cenógrafo e figurinista enquanto apresenta a exposição ‘Ritmos e Revolução’, que esteve em cartaz na Galeria Paulo Darzé, no Corredor da Vitória em Salvador. A mostra explora a conexão entre o ritmo do Carnaval negro de Salvador e as lutas históricas da diáspora africana, apresentando obras inéditas que unem estética e resistência. Durante a abertura do evento foi lançado o livro J. Cunha e o Carnaval Negro, que destaca sua contribuição à cultura afro-brasileira, especialmente ao bloco afro Ilê Aiyê, e sua capacidade de transformar a arte em uma ferramenta política e de preservação das ancestralidades africanas, indígenas e nordestinas.

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Serviço:

Célia Tupinambá, a arte de J. Cunha e Axé 40 Brown no Bem Bahia da TVE

Quando: quinta-feira (23), às 19h30. Horário alternativo: sábado (25), às 20h30, e domingo (26), às 14h.

Onde: TVE e youtube.com/tvebahia