Criminalizar o lawfare e defender as instituições. Por Malu Aires
Como pode o Ministério Público não se pronunciar, sabendo que o MP está lotado por uma quadrilha especializada em chantagem, extorsão, tortura, assassinato e roubo?
A sociedade pode confiar num órgão que, comprovadamente, está a serviço do crime organizado?
O lavajatismo é um crime de abuso e peculato, não uma ideologia “iluminista”, como muitos caras-de-pau defendem. Como o bolsonarismo é um crime de formação de quadrilha e não “um governo irresponsável”, como muitos covardes citam.
A elite brasileira é sociopata. Isso não é opinião. É fato.
A direita brasileira precisa responder pelos seus atentados contra a democracia, antes de ficar exigindo o perdão do povo.
O povo não é juiz. Juiz tá lá num quadriplex. Num quintoplex. Num sextoplex.
Tá tão longe, que nem Deus alcança.Está tão longe da realidade que esperou um inocente cumprir mais de 1/3 de pena para declará-lo inocente. Um pouco caso com as Leis brasileiras, num processo com tanta pressa pra condenar, que só os tentáculos criminosos do lavajatismo em várias instâncias, explicaria.
O dilema é que Lula está sendo inocentado pelo mesmo sistema que tirou dele todos os Direitos civis, políticos e humanos, por longos anos. Justiça? Como confiar nessa monstra?
Das instituições maculadas pelo lavajatismo, não há o que se esperar de Legal até que todos os agentes públicos envolvidos sejam afastados e investigados. Há muito perigo de abuso e de abuso com dano irreparável, em órgãos públicos brasileiros. Isso não é opinião. É denúncia internacional.
Explicar um Executivo montado e articulado pelo lavajatismo, tornando o Estado o maior guarda-chuva do peculato com Foro privilegiado, sem qualquer envolvimento do Supremo, é historicamente impossível.
O lavajatismo matou gente e foi na posse do genocida. Fez parte do bando.Quem protege o lavajatismo, protege o desmonte, o genocídio, o mais escandaloso retrato de corrupção da história (com laranja, rachadinha, com tudo), integrando parte fundamental na formação dessa quadrilha.
O silêncio das instituições que protegem seus agentes corruptos não é direito. É codelinquencia.
Zanin fez (brilhantemente) sua parte, mas agora é momento dos JURISTAS pegarem vassoura, mangueira, rodo e empurrar o lavajatismo para o ralo. Criminalizar o lawfare e defender as instituições daqueles que querem destruí-las por dentro.