Chakras – Casas das Energias é um trabalho de grupo que acontece todas as quartas-feiras, das 19h30 às 21h30, na Casa Guió, Rio Vermelho, com duração de três meses - de março a maio deste ano. A metodologia dessa vivência foi construída pela integração de três abordagens: a constelação, os movimentos essenciais e a dança circular.
De acordo com Ana do Vale, assistente social, autora da metodologia e facilitadora do projeto, este é um trabalho de autoconhecimento onde a cada encontro vivencia-se um chakra. “O intuito é sentir, perceber o que o aflige impedindo o seu desenvolvimento, e, mediante utilização de algumas das técnicas, essa energia vai sendo reconhecida e transformada, permitindo que o chakra volte ao seu fluxo natural”, esclarece Ana.
O primeiro encontro foi destinado ao chakra cardíaco, que é o chakra central. “O objetivo foi sentir o que tem neste coração, o que o fez ficar reprimido e depois buscar a luz que há nele próprio. É essa luz quem vai dar suporte para que a dor possa ser ressignificada. Quando a experiência ganha um novo sentido acontece a transformação. A partir daí, inicia-se o trabalho de cooperação, onde o chakra que já está em sua harmonia vai colaborar com o processo evolutivo do outro. O importante é que todos fiquem bem e possa enxergar a grandeza que há no coração. É nele que a energia primária pulsa”, complementa Ana.
Em março, os encontros continuam nos dias 15 e 22 e, também, na sexta, 24. O primeiro encontro ocorreu no último dia 08, mas quem estiver interessado ainda pode participar. Para Ana, o ideal é fazer toda a jornada, mas ainda é permitida a entrada até o terceiro encontro. “Vivenciamos distintas experiências ao longo da existência. Algumas nos impulsionam a seguimos o fluxo natural da vida; outras nos paralisam. Os chakras são casas que recebem tanto a energia que impulsiona quanto a que paralisa”, adverte a facilitadora.
Ana do Vale – Ana sempre se interessou em buscar reforço em outas áreas para aprofundar questões que lhe interessavam. Conheceu a Terapia Sistêmica, as Constelações, os Movimentos Essenciais, a Dança Circular, o Reiki, o Tarô e a Aromaterapia. Cada uma dessas vivências foi ajudando a compor a sua formação.
Para a assistente social, todas as experiências que vivemos ficam registradas em nosso corpo, seja físico, mental ou emocional, visto quetudo é energia. “Nascemos para seguir o fluxo natural da vida, porém alguns acontecimentos fazem com que a energia que deveria fluir fique estagnada ou fazendo círculo no mesmo lugar. Dessa forma, não avançamos”, observa Ana.
“Quando um chakra é afetado, o fluxo da nossa vida também é. São experiências que ficam acumuladas ao longo da nossa história e que podem gerar depressão, desesperança, desânimo, tristeza ou até mesmos doenças que já saíram do campo sutil para se manifestar no corpo físico. É preciso que a pessoa compreenda o que está acontecendo, depois deseje sair do estágio em que se encontra e, por fim, volte a fazer conexão com a vida, com a alegria de viver, com o entusiasmo, a fim de perceber qual o seu propósito de vida”, conclui. |