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Dançarinos de Salvador fazem Residência artística na Mangueira do Amanhã, Escola de Samba Mirim da Estação Primeira de Mangueira

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A Residência tem como propósito promover uma troca de saberes entre os artistas/dançarinos/pesquisadores Marcos Ferreira e Ruan Wills e a Mangueira do Amanhã, Escola de samba mirim da Estação Primeira de Mangueira, um importante espaço de preservação da cultura preta no Rio de Janeiro e no Brasil. A escola funciona como uma incubadora de artistas que constroem o futuro, conectando-se com a cultura e a expressão dos que vieram antes.Como um gesto político-afetivo, a música e a dimensão monumental do carnaval se tornaram a porta de entrada para uma juventude que se distancia do ócio e da violência, para se transformar em gigantes da Estação Primeira, sendo assim um importante espaço de incentivo social para os jovens, através da educação, esporte e cultura, com atividades contínuas para toda a comunidade. A residência tem o objetivo de proporcionar uma experiência com a escola, entendendo esse espaço como um lugar de pesquisa de ritmos, movimento e expressão cultural e identitária, elementos importantes para a pesquisa da dança negra no Brasil.

Em sua abordagem, a Residência “Mapeando trajetos pretos” busca dialogar com importantes espaços de preservação das nossas identidades e expressões culturais, além de explorar a importância do Efeito Sankofa e a filosofia do “retorno” aos nossos “chãos” e as nossas raízes como mecanismos de sobrevivência no presente. Além disso, pretende desenvolver diálogos a partir das vivências artísticas da comunidade, compartilhando um rico processo artístico-cultural que visa entender nossas “gingas” como tecnologias de existência, mapeando novas rotas de continuidade a partir desse retorno.

A Residência “Mapeando Trajetos Pretos” acontecerá em Novembro de 2024, na Mangueira do Amanhã, no Rio de Janeiro, durante uma semana. As atividades programadas incluem: oficinas de dança para as crianças da escola e da comunidade, visitações que abordam a história de 37 anos do projeto, interseccionando com o interesse em mapear tecnologias ancestrais de sobrevivência, além de um bate-papo com a Diretora da Mangueira do Amanhã.

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