O Projeto “Diálogos Ancestrais” realizado pelo terreiro Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara  é uma série de painéis de conversas, vivências e atividades formativas sobre saberes ancestrais, preservação e oralidade dos cultos da religião de matriz africana que tem como objetivo informar, capacitar e dialogar, criando estratégias de luta e resistência do culto ao sagrado. Em tempos de isolamento social, causa

dos pelo vírus COVID-19, continuamos a refletir sobre nossas vivências e enfrentamentos necessários nos espaços religiosos, além de diálogos sobre a importância do respeito às vivências ancestrais em diferentes perspectivas.

Com 08 atividades no total, entre oficinas, vivências e painéis, o projeto promove o intercâmbio entre diferentes nações do candomblé com nomes de muita sabedoria e ancestralidade mesclados a nova geração, que tem a missão de continuidade no que tange o espiritual, mas também na importante construção de um diálogo com a contemporaneidade.

Para abertura do projeto, convidamos para um painel a Egbomi Cici (grande representante do candomblé nagô) e Tata Zinguelumbondo (Tata Xikarangoma do terreiro Tumba Junsara), sob a medição de Dai Costa, Makota Ndanbulakossi do terreiro Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara. Com o tema “Preservação da Oralidade”, o painel vai debater a oralidade como o caminho para a manutenção de um povo.

As oficinas e vivências serão divididas a cada dia com convidados especiais – Joyce Mello (Empoderamente), Egbomi Paloma Zahir, Tata Landê Onawale e Larissa Reis. Tubantes e amarrações, Culinária no Candomblé, Cânticos de Candomblé da Nação Congo/Angola e Itans do Candomblé, respectivamente, serão os temas abordados por estas ilustres convidadas e convidado.

Além da abertura, oficina e vivências, o projeto conta com painéis que debatem Infância e Candomblé, Gênero, Juventude e Diversidade e Intolerância Religiosa com nomes como Janda Mawusí, Egbomi Lindinalva Barbosa,  Evilásio Bouças (atual presidente do Conselho Municipal das Comunidades Negras – CMCN), Yalorixá Thiffanny Odara, Kota Mona Kiese e Ekedi Fernanda Silva. Lideranças do cenário religioso, político, educacional e artístico da cidade de Salvador que se reunirão em nossos painéis para uma importante troca entre nações e conhecimentos.

A programação completa pode ser conferida no Instagram do terreiro Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara (@nzomungongojunsara)!

A edicao de 2021 do Dialogos Ancestrais tem apoio financeiro do Estado da Bahia atrave?s da Secretaria de Cultura e do Centro de Culturas Populares e Identitarias (CCPI), (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministerio do Turismo, Governo Federal.

SERVIÇO:

O quê:

Diálogos Ancestrais  – o caminho é a oralidade – Painéis, oficinas e vivências

Quando e onde:

01 de março, 14h – Painél “Preservação da Oralidade” – Abertura com Egbomi Cici, Tata Zingue Lumbondo (Terreiro Tumba Junsara) e mediação de Dai Costa, Makota Ndanbulakossi – YouTube Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara

02 de março, 16h – Painél “Intolerância Religiosa” – Com Egbomi Lindinalva Barbosa (Terreiro do Cobre), Evilásio Bouças (Tata Nkodiamambo, Terreiro Kawizidi Junsara e atual presidente do Conselho Municipal das Comunidades Negras – CMCN) YouTube Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara

03 de março, 18h  – Painél “Infância e Candomblé”  – Com Ekedi Jandira Mawusí (Terreiro do Bogum) e Dai Costa Makota Ndanbulakossi (Terreiro Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara) – YouTube Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara

04 de março, 18h – Painél “Juventude, Candomblé, Gênero e Diversidade” – Com Yalorixá Thiffanny Odara (Terreiro Oyá Matamba), Ekedi Fernanda Silva (Terreiro Ilê Axé Ominigê) e Kota Mona Kiese (integrante do conselho do Instituto Bantu Kimpa Vitta, que é alicerçado pelo Munazo Kongo Dya Mayala Mavuemba Nkossi Biolê) – YouTube Nzo Mungongo Lembeuaji Junsara