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“Direta não existe, ponto”: o desprezo do PSDB pela democracia só não é maior que o medo de Lula. Por Kiko Nogueira

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A coxinhada que andava submersa desde o desastre do governo Temer ressurgiu com o mantra segundo o qual eleições diretas são golpe. De Janaína Paschoal a Rachel Sheherazade, passando por Danilo Gentili e outros, indigentes da extrema direita revelam seu ódio pelo voto, seu desprezo pela democracia.

O medo de Lula ajudou a tirar do armário a faceta fascistoide de quem denunciava a “ditadura bolivariana”.

Repetem a posição do PSDB, que é quem governa de fato o Brasil desde que o ex-vice decorativo ascendeu.

O acordo, fica cada vez mais claro, era deixar Temer e sua corja roubar enquanto Aécio Neves dava as cartas.

O ministro da Justiça Osmar Serraglio, que ele chamou de “bosta de um caralho” na conversa com Joesley Batista, já foi trocado pelo da Transparência.

A vocação antipopular tucana está patente na entrevista de Alberto Goldman, vice presidente do partido, para a BBC Brasil.

“O que nós queremos é que a Constituição continue funcionando”, diz Goldman, prócer de um bando que jogou no lixo o pleito presidencial de 2014.

O entrevistador pergunta se as diretas poderiam gerar mais instabilidade. Goldman retorque autocrático: “Eu não vou discutir isso. A eleição direta não existe, ponto”. Não se pode mexer na cláusulas pétreas, segundo ele. Ponto.

Artigo publicado originalmente em http://www.diariodocentrodomundo.com.br/direta-nao-existe-ponto-o-desprezo-do-psdb-pela-democracia-so-nao-e-maior-que-o-medo-de-lula-por-kiko-nogueira/

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