Documentário “Dona Dalva – Uma Doutora do Samba” participa de encontro de cinema negro
A história de vida de Dona Dalva Damiana de Freitas, fundadora do Samba Suerdieck, integrante da Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte e Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, será conhecida pelo público do 10º Encontro de Cinema Negro Zózimo Buibul – Brasil África e Caribe, que acontece de 30 de agosto a 9 de setembro na capital do Rio de Janeiro.
O documentário “Dona Dalva – Uma Doutora do Samba”, realizado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), através do Centro de Culturas Populares e Identitárias (CCPI), em parceria com a Ogunjá Produções e dirigido por Lindiwe Aguiar, com argumento de Mateus Torres, é um dos 66 filmes nacionais selecionados pela curadoria do encontro, que teve à frente o diretor Joelzito Araújo e a curadora convidada Janaína Oliveira. A exibição está marcada para 6 de setembro, às 13h, no Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro. Ingressos a R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia).
Nascida no dia 27 de setembro de 1927, Dalva Damiana de Freitas é filha do sapateiro e músico Antônio José de Freitas, e Maria São Pedro de Freitas, charuteira. Dona Dalva, como é conhecida, há quase 60 anos fundou e mantém em atividade um dos grupos de Samba de Roda mais tradicionais do Recôncavo baiano, o Samba de Roda Suerdick. É considerada uma lenda viva e uma referência da identidade cultural popular.