Aldeia Nagô
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Domingueiras CCCXLII. Por Sérgio Guerra

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A leitura do “Relatório Final da CPI da Pandemia”, nesta semana que se inicia, não deverá trazer grandes novidades, salvo algo muito inesperado, haja á vista que seu Relator, Renan Calheiros,

tem sistematicamente divulgado, antecipadamente, a maioria de suas Conclusões, especialmente, as mais espetaculosas quando envolvem o presidente Bolsonero, famiglia & agregados, ao tratar da defesa do “negacionismo” e do “charlatanismo” na indicação de “tratamento precoce” com drogas reconhecidas pelas autoridades nacionais, internacionais e mundiais, vide a Organização Mundial da Saúde, OMS, como ineficazes e até prejudiciais as pessoas, de um modo geral, e muito particularmente as que tenham algumas comorbidades, em destaque o coração, fígado, pâncreas , pulmões e rins, dentre várias outras possíveis.

Para além disto, resta pouca coisa para divulgar, como a lista de novos indiciados para futuros inquéritos, assim como alguns outras situações que requerem investigações mais demoradas, por outros órgãos públicos a depender das suas autonomias, cada vez mais ameaçadas pelas mudanças das legislações pelo governo sempre em busca de “imunidade”, que mais parece “impunidade”. Por outro lado, cada vez se complica mais a situação do presidente do Conselho Federal de Medicina, CFE, e dos seus outros membros, aliados constantes, fiéis e permanentes, ainda hoje das posições criminosas do presidente Bolsonero, contribuindo assim para o número absurdo de vítimas contaminadas, que só “dos mortos” já passam de 600.000 e continua crescendo, ainda que mais lentamente.

Neste mesmo sentido, o caso “Prevent Senior” pela gravidade do conjunto de crimes cometidos, com a indiferença, omissão e até mesmo contribuição á política criminosa do “negaconismo” presidencial que se revelou “genocida” de Bolsonero & famiglia, além dos agregados dentre os quais o já celebremente famoso “ministério paralelo” que forneciam argumentos pseudotécnicos e científicos, para a defesa destas posturas criminosas, ampliadas por meio das cadeias de produtores, promotores e divulgadores em larga escala de argumentos contra as práticas sadias da vacinação, distanciamento social, higienização constante e o uso sistemático de máscaras, que parece ter vindo para ficar, ainda por bastante tempo.

Finalmente, o caso da “Prevent Senior” pela gravidade que apresenta exige uma exaustiva, intensa, profunda e sistemática investigação de todos, ou quase, dos planos de saúde e congêneres, pelo grau de denúncias que apareceram, tardiamente, na CPI, impossibilitando assim uma investigação mais detalhada, apesar de trazerem assustadoras evidências de um comportamento mercenário, em que o assassinato de idosos, para fins da chamada “economia de gastos, e, consequente aumento da lucratividade para seus  proprietários e/ou sócios, como se as finanças pudessem em alguma hipótese, ser mais importante do que a própria vida. Enfim, esta parece ser apenas, infelizmente, a ponta de um iceberg do qual se precisa ir até o mais profundo possível.

17/10/2021.

Sérgio Guerra.

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