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Dupla de imorais, jornalista e ministro. Por Claudio Guedes

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Claudio_Guedes

A mini-entrevista de Andréia Sadi com Luiz Roberto Barroso, no G1 -Globo, é um primor. Exemplar da imoralidade de uma jornalista e de um ministro de uma corte constitucional no Brasil atual.

Andréia é a “bonitinha” e ordinária jornalista global, muito próxima dos tucanos, uma jornalista medíocre, manipuladora de fatos e criadora de versões.

Barroso é o barroco ministro do STF, um vaidoso que se encanta com o som da própria voz. Ao ser escolhido para o STF, por mais um erro impressionante dos governos liderados pelo PT, se converteu de advogado defensor dos direitos humanos em justiceiro dândi.

Ao invés de comentar a crise no sistema de justiça brasileiro aberta com as revelações do comportamento ilegal e inconstitucional de um juiz e procuradores da República, no âmbito da operação Lava-Jato, vejam o que sua excelência declarou à jornalista global:

“A única coisa que se sabe ao certo, até agora, é que as conversas foram obtidas mediante ação criminosa. E é preciso ter cuidado para que o crime não compense”.

Isso é o que não se sabe.

Ninguém, nem o ególatra Barroso, nem a ordinária da Sadi, sabe se as informações obtidas pelo The Intercept foram por hackeres ou por denúncia de uma fonte que teve acesso às informações. Ninguém sabe, porque na democracia a imprensa é livre e tem o direito de proteger suas fontes.

De qualquer forma, o assunto a ser comentando, na entrevista, não seria a luta contra a corrupção empresarial e política, mas a corrupção no sistema judiciário, com a manipulação de processos em cumplicidade por um juiz e procuradores da República.

Dupla de imorais, jornalista e ministro. 
Vergonha!

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