EPA divulga lista dos selecionados para Batalha do Pagode
Chegou a hora de conferir os candidatos e candidatas selecionados para participar da Batalha do Pagode do Encontro Periférico de Artes- EPA, que será realizado no dia 06 de outubro, a partir das 14h no Teatro Gregório de Matos, com entrada gratuita.
Para saber o nome de quem vai “meter dança” acesse o link bit.ly/resultadobatalhadepagode ou direto da bio do Instagram: epa.ba.
Programação do EPA
Além da Batalha do Pagode, durante a semana, o EPA vai oferecer sete atrações gratuitas. Os ingressos estarão disponíveis, a partir das 17h, na bilheteria do teatro, nos dias das apresentações. O Encontro é dedicado a valorização e a difusão de manifestações dos universos da arte negra e da periferia.
Abertura
Na quarta, dia 02-10, ás 19h, um dos mais tradicionais blocos afro de Salvador, o MaleDebalê, leva ao palco as raízes da cultura afro, por meio de suas canções, danças e fantasias. A Cia Baile também sobe ao palco, com apresentação do espetáculo “Baile”, que propõe um mergulho nas danças sociais e de rua. A outra atração da noite é Mr Armeng, onde o ritmo, arte e poesia são marcas registradas do ra pper e produtor.
Na quinta-feira, dia 03-10, às 19h, a Cia Balé Baião (CE) leva resistência ao palco com a performance ‘No Bambo’. Rito-grito-denuncia em tempos de opressão e reinvenção popular, tudo isso faz parte da obra.
Ainda no dia 03-10, o espetáculo “Por que, Zé? da ExperimentandoNUS entra em cena. Uma performance de dança contemporânea que tensiona a diversidade cultural brasileira em sua corporalidade pulsante.
Na sexta-feira, dia 04-10, terá muita ancestralidade no palco do Gregório de Mattos, com a coreografia CorpoCatimbó, apresentada pelo artista Zé Viana Junior (CE). Um corpo ancestral na encruzilhada, saravando a potência desse encontro/reencontro entre a cena e o encantamento ritual.
No sábado, dia 05-10, às 19h, é a vez do espetáculo Joãozinho da Goméia: De filho do tempo a Rei do Candomblé, da Cia de teatro carioca, Karma Círculus,
A montagem, com direção de Átila Bezerra, conta a trajetória do mais importante babalorixá da história do Brasil. Foi Joãozinho que popularizou o candomblé no Brasil, por meio da dança. Era considerado um homem à frente do seu tempo que não se envergonhava de ser homossexual e pai-de-santo, que afrontava os princípios de que homens não podiam “receber” o Orixá em público.
Oficinas
Além das performances que contam a história afro-brasileira, o EPA realiza diversas oficinas, que também são gratuitas. São atividades de stencil, que visa a técnica de cortes com estilete; oficinas literárias; oficinas de percussão corporal, oficina de dança, entre outras.
Para participar das oficinas não é necessário realizar inscrições prévias. Basta apenas ir ao local em uma das datas e fazer parte de uma das atividades disponíveis. Acompanhe o instagram do @epa.ba e confira a nossa programação.
Sobre o EPA
Promovido e idealizado pela Companhia de Dança ExperimentandoNUS, o encontro reúne diversas linguagens artísticas, como dança, oficinas, debates, exposições, performances, literatura, audiovisual. Toda programação é gratuita.
O Encontro Periférico de Artes – EPA! tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia.