Aldeia Nagô
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Espetáculo de companhia Luso-Brasileira fala sobre cultura afro-diaspórica, direito à fé e aoterritório e preservação do meio ambiente em Salvador

2 - 3 minutos de leituraModo Leitura

O Cegonha – Bando de Criação apresenta Abaeté, o mais recente espetáculo do grupo que mistura teatro de marionetas e animação digital para contar uma aventura vivida na
Bahia pela menina Mari. Voltado para toda a família, Abaeté estreou no Porto, em Portugal, em 2023 e já circulou por 7 cidades do país.

A história do espetáculo acontece em Salvador, na Lagoa do Abaeté, a menina Mari brinca com seus amigos animais enquanto a mãe lava roupas e o pai pesca na lagoa. Uma onça suçuarana parece estar a ameaçar a paz do lugar e Mari decide partir com seus amigos numa aventura transformadora que trará questões importantes sobre pertencimento, religiosidade, cuidados com o ambiente e o direito aos territórios.

O grupo Cegonha possui vasta experiência em espetáculos de excelência voltados paraas crianças e famílias, abordando temas delicados e complexos sempre de forma leve e prazerosa, nomeadamente relacionamentos parentais, migrações forçadas, entre outros. Destaca-se a criação Makupuni (2017), espetáculo interativo sobre diferença e aceitação já apresentado em diversos lugares no Brasil e em Portugal, Qual é meu nome, mamãe? (2019) listado pela curadoria brasileira da quadrienal de Praga entre os espetáculos mais marcantes do quadriénio 2019-2022 no Brasil, além de ter participado de muitos festivais no Brasil, entre
eles o evento de Dia mundial do Refugiado do ACNUR (Agência de refugiados da ONU), em 2021.
Desta vez, o espetáculo Abaeté destaca-se na promoção da diversidade cultural, fortalecendo o fluxo cultural entre Brasil e Portugal. Apresentando o contexto geográfico do
Brasil, expõe temáticas de preocupação universal, como preservação do ambiente, proteção dos animais e proteção dos recursos naturais à luz da pluralidade de formas, cores e sons originais da Bahia e do Brasil. A banda sonora do espetáculo tem origem nas músicas do grupo
Ganhadeiras de Itapuã e do célebre músico baiano Dorival Caymmi, entre outras, revisitadas pelo músico e compositor luso-brasileiro Luca Argel.
Como é habitual no grupo, o uso de tecnologia está intensamente presente também neste espetáculo. O processo de criação contou com a modelagem e impressão 3D na
produção das marionetas e criou um sistema que conjuga a luz, o videomapping e o som num só sistema, tornando a estrutura da peça autônoma e apresentável em teatros e em espaços alternativos. Toda esta interação com a tecnologia, entretanto, é utilizada sem ofuscar a ludicidade do teatro de marionetas e a poesia da efemeridade do acontecimento teatral. Todo este processo de produção tecnológica e desenvolvimento do espetáculo é concebido de forma sustentável, pois toda a modelação é digital. Paralelamente a isto, mantém-se a construção manual da maioria dos elementos e preserva-se a escolha de materiais
reutilizados.

Para saber mais, acesse:
http://cegonhabando.pt
facebook.com/cegonhabando
instagram: @cegonhaband
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