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Espetáculo teatral baiano ganha reconhecimento nacional

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O espetáculo Rosas Negras, criado pela atriz alagoinhense Fabíola Nansurê, foi consagrado com os prêmios de Melhor Espetáculo e Melhor Dramaturgia, no 2° Festival de Teatro Online em Tempo Real do Rio de Janeiro. A premiação ocorreu no dia 28/08, através do canal do YouTube Cia Banquete Cultural do Rio de Janeiro, assim como as exibições das produções artísticas visuais.

De 16/08 até 25/08, às 18 horas, 15 obras que se encaixam nas categorias de drama, comédia e esquete ficaram disponíveis gratuitamente para o público, que participou das decisões relacionadas aos prêmios. A avaliação do júri popular foi baseada em métricas (número de curtidas e comentários), dos videoartes selecionados pelo festival. As considerações do júri técnico foram realizadas por Aline Deluna, Lourival Prudêncio, Luciana Bicalho, Nicole Cordery, Tatiana Tibúrcio e Silvana Stein.

Rosas Negras, uma narrativa que aborda a importância do protagonismo de mulheres negras no teatro e em outros espaços, recebeu quatro indicações ao 2° Festival de Teatro Online em Tempo Real do Rio de Janeiro, nas áreas de dramaturgia, direção, atuação e produção técnica. Elas são assinadas, em ordem, por Onisajé, Diana Ramos, Fabíola Nansurê e Ely Batista.

A prova da qualidade de Rosas Negras

Para Fabíola Nansurê, solista em Rosas Negras, a participação no 2° Festival de Teatro Online em Tempo Real do Rio de Janeiro mostra que o esforço dos bastidores vale a pena: “O nosso teatro, a nossa arte, a nossa vida, ela ajuda outras pessoas, ela impulsiona outras pessoas”.

Fabíola também afirma que é relevante a legitimação da arte negra por meio de festivais, principalmente quando ela é desenvolvida por mulheres negras, e deseja que isso ocorra mais vezes.

“Para mim, a arte e a vida estão juntas. Aonde eu for, eu sou uma mulher preta, de Candomblé, filha de Nanã e Ajoié de Iansã, coreógrafa e pesquisadora”. (Fabíola Nansurê)

Além da arte, Fabíola diz que a sua presença, pensamentos e crenças são destacados com esse triunfo, “Para mim, a arte e a vida estão juntas. Aonde eu for, eu sou uma mulher preta, de Candomblé, filha de Nanã e Ajoié de Iansã, coreógrafa e pesquisadora”. 

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