Aldeia Nagô
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Espetáculos franceses ganham destaque na 12ª edição do VIVADANÇA Festival Internacional

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BlackBelt_foto_de_Laurent_____Thurin-Nal

A primeira ação da parceria com a França é a residência com o dançarino e coreógrafo franco-holandês Herman Diephuis, que selecionou através de workshop, em Salvador, 19 artistas do teatro, dança e de múltiplas linguagens. A residência terá resultado apresentado na programação do VIVADANÇA – no Teatro Vila, dia 26/04, às 20h junto com outro trabalho do coreógrafo criado também em residência no Brasil em 2017: “Tremor and more”.

Com a proposta de trabalhar a partir de imagens que estão inseridas na herança cultural e no imaginário coletivo, Diephuis conduz a investigação sobre como as representações do corpo – em sua presença de movimento, gestos e posturas – revelam questões sob a condição humana, estereótipos, códigos sociais e expressivos. Mais precisamente a forma como o corpo é reproduzido nas imagens, para encontrar movimento, presença, narrativa, estado físico, emocional e significado. Programação completa em www.festivalvivadanca.com.br

Essa parceria de difusão e formação para as artes e o público com a França inclui ainda oficinas e apresentações dos espetáculos “PARTITUUUR”, da coreógrafa Ivana Müller, para crianças a partir de 7 anos; “Black Belt”, com coreografia e direção de Frank Micheletti e interpretação do dançarino moçambicano Idio Chichava (Kubilai Khan Investigations); e “BOOMERANG”, direção de Bouba Landrille Tchouda (MALKA Compangnie).

“A 12ª edição do VIVADANÇA é marcada mais uma vez pela diversidade e parceria. No momento atual do país, e do mundo, torna-se fundamental promover encontros através da arte. Unir, nesses encontros pessoas de outras culturas, amplia ainda mais nossa visão sobre questões comuns. O festival segue firme sendo ponto de energização para futuros desdobramentos e espaço de liberdade para as ricas diferenças da contemporaneidade”, reafirma a diretora, curadora e coreógrafa Cristina Castro.

BOOMERANG”, com direção de Bouba Landrille Tchouda (MALKA Compangnie). “Alimentado pelo gosto do desafio e do jogo, Bouba Landrille Tchouda lança oito bailarinos no palco e alia a sensualidade à energia e corpo, às vezes afiada, poética ou brincalhona, para provocar um diálogo dentro dessas forças móveis, bem como aliviar algumas das nossas fraquezas e contradições. O que o ser humano pode ter vergonha, mas também orgulhoso: colocar em situações de submissão de poder de dança, reinventar jogos de guerra, compondo ilusões que salvam vidas. Dia 24/04, 15h, Teatro Vila Velha – Programação completa emwww.festivalvivadanca.com.br

PARTITUUUR”, da coreógrafa Ivana Müller (I’M’ COMPANY/França) – um jogo performativo para crianças a partir de 7 anos de idade, em que não há espectadores e artistas no termo clássico da palavra. Os papéis dos participantes mudam constantemente. Todos participam da criação de uma pontuação única cada vez que o jogo está sendo executado. As questões de identidade, escolhas pessoais e coletivas, representação, engajamento e desejo são constantemente propostas através da brincadeira. Dia 25/04, com sessões às 14h, 16h e 18h, no Cabaré dos Novos do Teatro Vila Velha. Programação completa emwww.festivalvivadanca.com.br

BLACK BELT”, com direção de Frank Micheletti e interpretação do dançarino moçambicano Idio Chichava (Kubilai Khan Investigations/França) lança um olhar para a África em movimento, para aquilo que vive lá e não o que é visto como uma visão fantástica, refutando ainda ideias preconcebidas da realidade. Dia 26/04, 19h, Teatro Molière – Aliança Francesa. Programação completa em www.festivalvivadanca.com.br

O VIVADANÇA Festival Internacional tem apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia. É uma realização da Baobá Produções Artísticas.

Fundo de Cultura do Estado da Bahia (FCBA) – Criado em 2005 para incentivar e estimular as produções artístico-culturais baianas, o Fundo de Cultura é gerido pelas Secretarias da Cultura e da Fazenda. O mecanismo custeia, total ou parcialmente, projetos estritamente culturais de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado. Os projetos financiados pelo Fundo de Cultura são, preferencialmente, aqueles que apesar da importância do seu significado, sejam de baixo apelo mercadológico, o que dificulta a obtenção de patrocínio junto à iniciativa privada. O FCBA está estruturado em 4 (quatro) linhas de apoio, modelo de referência para outros estados da federação: Ações Continuadas de Instituições Culturais sem fins lucrativos; Eventos Culturais Calendarizados; Mobilidade Artística e Cultural e Editais Setoriais.

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