fim de ano já se aproxima, mas agenda de programação do Grupo de Teatro Finos Trapos, continua com todo vigor. O grupo que está desde março realizando atividades de forma interrupta, no interior da Bahia e em Salvador, visa celebrar a nova fase do coletivo na atual sede na Casa de Artes Sustentáveis - CAS, com a realização da exposição Varal das Memórias – ano II e o espetáculo teatral Mós Aí Quê, em dezembro.
A partir do dia 02 de dezembro (sábado), às 19h até o dia 31 de janeiro de 2018, o público terá acesso à exposição fotográfica, Varal das Memórias – ano II que retrata momentos de bastidores, espetáculos, ações de formação e projetos executados e idealizados pelos integrantes doGrupo de Teatro Finos Trapos. Sendo uma oportunidade para celebrar a vida, a permanência, os sabores e dissabores deste fazer e os aprendizados.
Na abertura da exposição, o público presente terá oportunidade de prestigiar gratuitamente a produção musical do grupo Kiki e os Amores Clandestino, que dialoga com o mundo subjetivo dos intérpretes, que é transpassado pelas culturas LGBTQ, afro-brasileira e pela necessidade dos corpos estarem à luz, dando visibilidade aos (des)afetos e urgências.
Ainda como ação integrante do projeto de Ocupação da CAS será encenado no dia 14,15 e 16 de dezembro, às 19h, o espetáculo Mós Aí Quê. A trama se passa no interior de uma companhia de teatro, que em crise, revisita seus antigos trabalhos em busca de uma nova e inspiradora história para ser encenada e trazer outro fôlego para os artistas que trabalham juntos a longa data. Determinados, João das Dores – o dramático, Zé Galhofa – o cômico e Armando Trama – o Poeta buscam em seus imaginários criativos motivações para superar as dificuldades e, a partir do mosaico de seus espetáculos de repertório, o grupo encontra a sua obra-prima. Mós Aí Quê é indicado para pessoas a partir de 16 anos e possui 60 min de duração, R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
O Grupo Finos Trapos trabalha no desenvolvimento continuado de repertório de espetáculos e realização de atividades de pesquisa, produção de eventos culturais e fomento das Artes Cênicas na Bahia. Seu teatro contemporâneo com sotaque regional fundamentado na filosofia do trabalho em grupo e no imaginário da cultura de tradição popular nordestina já possui reconhecimento de público e crítica registrado nas indicações a Prêmios e aprovações em Editais Públicos Estaduais e Nacionais. Fazem parte do Fino Repertório os espetáculos: “Sussurros...” (2004), “Sagrada Folia” (2005), “Sagrada Partida” (2007), “Auto da Gamela” (2007), “Gennésius – Histriônica Epopéia de um Martírio em Flor” (2009), Berlindo (2011) e “O Vento da Cruviana” (2014), “Mós Aí Quê” (2016). |