Financiamento coletivo para curta-metragem baiano
Em março, a Olho de Vidro Produções lançou a campanha de financiamento coletivo para a realização de seu mais novo curta, “O sorriso de Felícia.” Para conseguir um bom resultado fazendo filme de fantasia, buscando o maior apuro estético possível, a Olho de Vidro decidiu abrir uma conta num site de financiamento coletivo (Catarse). O recurso consiste numa página de um site no qual as pessoas interessadas no projeto podem contribuir com a obra doando a partir de R$10.
Com o roteiro e direção de Klaus Hastenreiter, diretor vencedor de diversos prêmios em festivais do Brasil pelo filme “Não falo com estranhos”, “O sorriso de Felícia” mostra uma noite na vida da personagem título, uma mulher que não se encaixa e que sofre por querer ser mais do que os padrões pré-determinados para as pessoas de seu gênero no universo ficcional.
“Acredito que os próprios soteropolitanos podem fomentar o cinema baiano e trazer longas e curtas cada vez mais bem produzidos.”, disse o diretor e roteirista Klaus Hastenreiter.
O curta-metragem se propõe a provocar o espectador ao expor a realidade do mundo das festas de nossos dias atuais. No aniversário de uma colega de trabalho, Felícia, a mais nova estagiária de uma agência de publicidade, descobre os estranhos costumes de seus funcionários da pior maneira possível, transformando sua primeira festa da firma em um verdadeiro pesadelo.
A intenção da Olho de Vidro é trazer para a o cinema baiano mais produções do cinema de gênero, principalmente, o fantástico e de horror, por isso, “O sorriso de Felícia” terá um visual marcante, reforçando o clima de suspense pela atmosfera menos realista.
O sorriso de Felícia faz parte do terceiro filme da segunda leva de curtas realizados pela Olho de Vidro. Em 2017, os realizadores fizeram “Estela”, “Não falo com estranhos” e “Um dia da vida, outro da morte”, obras que foram exibidos e premiados em festivais pelo Brasil todo, incluindo os dois prêmios no Panorama Internacional Coisa de Cinema , um de Melhor Curta pelo Júri Jovem (para “Não falo com estranhos”) e uma Menção Honrosa de Melhor Atriz para Paula Lice, protagonista de “Estela”.
O objetivo da produtora é conseguir manter a qualidade e crescer no mercado audiovisual, buscando o espaço e a expansão do cinema baiano.