Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para ativar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Estes cookies não armazenam quaisquer dados de identificação pessoal.

Não há cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Não há cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Não há cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Não há cookies para exibir.

Os cookies publicitários são utilizados para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Não há cookies para exibir.

Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

Gal, Divina, Maravilhosa! Por Renato Queiróz

2 minutos de leituraModo Leitura

No dia 28 de outubro de 1968, a TV Tupi, de São Paulo, foi palco de um evento que mudaria para sempre a história da música brasileira.

Nascia o programa de vanguarda “Divino, Maravilhoso”, comandado por Caetano Veloso (1942) e Gilberto Gil (1942).

Era uma noite mágica, onde as estrelas brilhavam mais intensamente com a presença de Jorge Ben (1939), Os Bichos, Os Mutantes e Gal Costa (Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa, Salvador, BA, 26 de setembro de 1945 – São Paulo, SP, 9 de novembro de 2022).

O nome do programa, “Divino, Maravilhoso”, inspirado na composição de Caetano e Gil, ecoava nas vozes dos tropicalistas.

Gal Costa, musa do movimento, foi convidada por Caetano a participar da quarta edição do Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record, com a canção “Divino, Maravilhoso”.

Gil, com sua genialidade, se propôs a fazer o arranjo.

Gil perguntou a Gal como ela queria cantar a canção.

E ela, com olhos brilhantes, respondeu:

“Quero cantar de uma forma nova, explosiva, de outra maneira. Quero mostrar uma outra mulher, uma outra Gal além daquela que cantava quietinha num banquinho a bossa nova.”

Na noite do dia 13 de novembro de 1968, Gal subiu ao palco como uma tempestade de emoções. Sua voz, antes suave como a brisa, agora era um furacão de sentimentos.

Ela explorou toda a potencialidade de seus agudos, cantando de um jeito completamente diferente, mais inspirado na bossa nova.

Até o visual de Gal estava diferente: cabelo black power e um enorme colar de espelhos adornavam seu figurino.

A plateia, dividida entre vaias e aplausos, assistia hipnotizada àquela transformação.

“Divino, Maravilhoso” terminou na 3ª colocação no festival, mas o impacto de sua performance foi imensurável.

Em 1969, Gal gravou a canção em seu disco “Gal Costa”, seu primeiro LP individual, que teve grande sucesso comercial.

O álbum foi produzido por Manoel Barenbein (1942) e lançado pela Philips Records.

Aqui, “Divino, Maravilhoso”.

Gal, sempre linda!

SONZAÇO!
Renato Queiroz é professor, compositor, poeta e um apaixonado pela história da música,.

Compartilhar:

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *