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GRATUITO: Ciclo Cinema e Psicanálise: Racismo realiza sessão na Cinemateca Brasileira

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CICLO CINEMA E PSICANÁLISE: RACISMO realiza sessão de FRANTZ FANON: PELE NEGRA, MÁSCARAS BRANCAS, no dia 12 de junho, na CINEMATECA BRASILEIRA

Exibição do longa de 1996, dirigido por Isaac Julien, será às 19h30 seguida de debate com a médica psiquiatra Raya Angel Zonana e a psicanalista Sandra Schaffa, mediado pelo repórter da Folha de S.Paulo, Gustavo Luiz, co-autor da série Afeto em Preto e Branco

Todo mês, a Cinemateca Brasileira, a Folha de S.Paulo e a Sociedade Brasileira de Psicanálise (SBPSP) realizam sessões comentadas por psicanalistas e especialistas sobre o tema racismo.

São exibidos filmes brasileiros e estrangeiros, de diferentes períodos e estilos, de modo a fomentar a formação de público cinematográfico e dar a devida importância a esse importante debate. A segunda sessão do ciclo conta, também, com a parceria da FILMICCA, streaming brasileiro de cinema de arte mundial.

A iniciativa está ligada ao Projeto Virgínia Bicudo da SBPSP, que se dedica a pensar ações afirmativas junto a pessoas negras, indígenas e refugiados, visando a formação de psicanalistas. Virgínia Bicudo (1910-2003) foi socióloga e psicanalista negra, pioneira nos estudos sobre racismo no Brasil.

A Folha foi o primeiro veículo de mídia no país a criar uma editoria de diversidade.

No dia 12 de junho, às 19h30, será exibido Frantz Fanon: Pele negra, máscara branca, docudrama que emprega reencenações, imagens de arquivo e entrevistas com grandes teóricos e escritores como Stuart Hall, Françoise Vergès e Homi K Bhabha, para contar a história do psicanalista.

O debate será transmitido ao vivo no canal do YouTube da Cinemateca Brasileira. A programação é gratuita e os ingressos são distribuídos uma hora antes das sessões.

Dia 12 de junho, quarta-feira

19h30 – Frantz Fanon: Pele negra, máscara branca (Frantz Fanon: Black Skin, White Mask)

Reino Unido, 1996, cor/P&B, 73min, 12 anos

Direção: Isaac Julien

Elenco: Colin Salmon, Halima Daoud, Noirin Ni Dubhgaill, Amir M. Korangy, Jess Hall, Stuart Hall, Olivier Fanon

Sinopse: A vida e a obra de um dos mais importantes teóricos da psicanálise contemporânea. Um homem nascido na Martinica, que estudou em Paris e que foi essencial para a libertação da Argélia.

DEBATEDORES

Raya Angel Zonana

Médica psiquiatra pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Membro efetivo e docente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, (SBPSP) e membro da CVB.

Sandra Schaffa

Psicanalista, membro efetivo e docente no Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise. Escreve para diversas revistas de psicanálise brasileiras e internacionais.

Gustavo Luiz

Filho de dona Heloisa e neto de dona Catarina. Estagiou no portal g1 Campinas e hoje está como repórter na Folha de S.Paulo, onde editou a newsletter FolhaMinas, escreveu sobre quilombos, acompanhou a vinda do rei angolano Tchongolola Tchongonga Ekuikui 6º ao Brasil, cobriu o BBB 24 e é co-autor da série Afeto em Preto e Branco. Se interessa por religiões, entretenimento, esporte, semiótica, griots e raça.

CINEMATECA BRASILEIRA

A Cinemateca Brasileira, maior acervo de filmes da América do Sul e membro pioneiro da Federação Internacional de Arquivo de Filmes – FIAF, foi inaugurada em 1949 como Filmoteca do Museu de Arte Moderna de São Paulo, tornando-se Cinemateca Brasileira em 1956, sob o comando do seu idealizador, conservador-chefe e diretor Paulo Emílio Sales Gomes. Compõem o cerne da sua missão a preservação das obras audiovisuais brasileiras e a difusão da cultura cinematográfica. Desde 2022, a instituição é gerida pela Sociedade Amigos da Cinemateca, entidade criada em 1962, e que recentemente foi qualificada como Organização Social.

O acervo da Cinemateca Brasileira compreende mais de 40 mil títulos e um vasto acervo documental (textuais, fotográficos e iconográficos) sobre a produção, difusão, exibição, crítica e preservação cinematográfica, além de um patrimônio informacional online dos 120 anos da produção nacional. Alguns recortes de suas coleções, como a Vera Cruz, a Atlântida, obras do período silencioso, além do acervo jornalístico e de telenovelas da TV Tupi de São Paulo, estão disponíveis no Banco de Conteúdos Culturais para acesso público.

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