Illy e Adriana Calcanhotto se unem em versão acústica de “O que me cabe”
O violão de Cézar Mendes dá o tom inicial para o encontro das vozes de Illy e Adriana Calcanhotto na versão acústica de “O que me cabe“. O single chega hoje, quinta-feira, 5 de agosto, através da parceria dos selos Alá e Xirê com distribuição da Altafonte e traz uma leitura intimista da faixa-título do terceiro álbum de estúdio da cantora baiana
Produzida por Cézar e Marcelo Costa – que também traz a elegância da sua percussão para a gravação – “O que me cabe” ainda tem piano de Dadi Carvalho e baixo acústico de Gabriel Loddo. Uma banda azeitada que serve de cama para o desfile das belas e profundas interpretações das cantoras. A capa do single, feita com arte de Fernanda Queiroz, faz alusão à do álbum “A fábrica do poema“. Um visualizer, também assinado por Fernanda, acompanha o lançamento.
“Quando Adriana mandou a música tocada só no violão, me apaixonei de primeira. Decidi que seria o nome do disco e que iria gravar com ares de arrocha futurista para ter unidade com o resto das faixas, que serão solares”, revela Illy. “Mesmo encantada pelo arranjo trazido por Guilherme Lirio, aquela gravação intimista com a voz de Adriana não saia da minha mente, por isso decidi convidá-la para essa espécie de faixa bônus do álbum”, justifica.
O convite foi aceito de bate-pronto por Adriana, que já havia adorado a gravação de “Pelos ares” feita por Illy para o disco “Nada ficou no lugar“, com nomes da nova cena interpretando suas canções. “Uma maravilha isso tudo. Fiquei super feliz que esta música entrou e dá nome ao novo disco da Illy”, afirma.
Adriana lembra que compôs “O que me cabe” em Portugal, inspirada num encontro com o músico Gabriel Muzak. Surpresa em encontrá-lo num estúdio em terras lisboetas o indagou sobre o que fazia ali. “Ele me respondeu: ‘vim pra ver’ e achei aquela frase maravilhosa. Voltei para o hotel e passei os três dias seguintes criando uma canção em torno disso”, lembra a gaúcha.
Illy planeja lançar um single por mês até janeiro de 2022, quando apresentará o álbum completo com 13 faixas produzidas por diferentes nomes. Ana Frango Elétrico, Baco Exu do Blues, Gabriel Loddo, Iuri Rio Branco, Kassin, Marlon Sette, Moreno Veloso, Paulo Mutti e Pupillo compõem o resto do time.
Ouça aqui: https://drive.google.com/drive/folders/1G4MzEsKxVCKd7otUJzZoz0wOXxawAj92
Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=_KnpXnZSze4
Letra
Quando vi, vim pra ver
Dei por mim, tava aqui, vim te ver
Faço o quê? Você não sabe o que me cabe
No silêncio, dor
No escuro, dor
No espelho, dor
Dói a felicidade
Mas não repare
Mas não se iluda
É que não se usa
Refrão sem musa
Quando vi, vim pra ver
Dei por mim, tava aqui, vim te ver
Faço o quê?
Você não sabe o que me cabe
No silêncio, dor
No escuro, dor
No espelho, dor
Dói a felicidade
Ficha técnica
Vozes: Illy e Adriana Calcanhotto
Violão: Cézar Mendes
Baixo acústico: Gabriel Loddo
Piano e violão de aço: Dadi Carvalho
Produzida por Cézar Mendes e Marcelo Costa
Composição: Adriana Calcanhotto
Gravado no Estúdio Phalette
Arte de Fernanda Queiroz
Selo: Alá e Xirê
Distribuição: Altafonte