Aldeia Nagô
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IPAC assinou hoje (15) convênio com Irmandade da Boa Morte

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Com presença de autoridades municipais, estaduais e federais, centenas de pessoas reunidas na Igreja Matriz de Cachoeira, na Missa da Assunção de Nossa Senhora, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), da secretaria de Cultura (SecultBa), assinou hoje (15) pela manhã, um Termo de Cooperação com a Irmandade da Boa Morte.

“Temos que buscar a salvaguarda do Bem Cultural, sua permanência para as futuras gerações e a autossustentabilidade da Irmandade”, explica o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira. Via decreto estadual 12.227 a festa se tornou Patrimônio Imaterial da Bahia graças às pesquisas e dossiê do IPAC.

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PARCERIAS, PREFEITURAS e SOCIEDADE Para implantar uma política pública eficiente o IPAC desenvolve parcerias com prefeituras e a sociedade civil. “Nenhuma política pública pode ser bem-sucedida sem a participação efetiva dos municípios que precisam estar preparados tecnicamente e legalmente para atuar junto aos bens culturais”, afirmou o diretor geral do IPAC, João Carlos de Oliveira, durante o ato de assinatura.

O dirigente lembrou que na última quinta-feira (10), o IPAC assinou outro termo de cooperação com a Prefeitura de Cairu, visando vistorias técnicas, implantação de Câmara de Patrimônio, seminários e treinamentos de Educação Patrimonial. Nesse mesmo dia, o Instituto lançou o Projeto ‘Terreiro Criativo’ em cooperação com o Terreiro Ilê Asé Alabasé, em Maragojipe, visando valorizar os terreiros de candomblé no município.

AUTOSSUSTENTÁVEL No início de julho, o IPAC já tinha se reunido com a administração da Boa Morte em Salvador. No encontro, o representante da Irmandade, Valmir Pereira, destacou a necessidade da entidade dispor de recursos próprios. “Na reunião buscamos também formas da Boa Morte se tornar autossustentável; a ideia é realizarmos oficinas, palestras, vendas de livros, comercializar objetos referentes à festividade e o IPAC pode nos auxiliar coma sua expertise”, destacou Valmir.

Outra possibilidade, seria direitos autorais sobre as imagens com as irmãs, irmandade e festa produzidas anualmente por pessoas de todo o mundo, dentre outros produtos. Neste ano (2017), especialistas do IPAC reavaliam ainda o título de Patrimônio Imaterial da festa. “A Lei nº8.895/2003 e o Decreto nº10.039/2006, determinam que os bens culturais imateriais sejam reavaliados a cada cinco anos”, explica o diretor de Preservação do IPAC, Roberto Pellegrino. Entrevistas, fotos e o passo-a-passo da festa estão sendo revistos pelo IPAC.

MUSEUS, LIVROS e VÍDEOS A festa é organizada pela Irmandade, segundo estudiosos, criada em 1820, em Salvador, e depois passou para Cachoeira. Festa de Santa Bárbara, Desfile de Afoxés e Cortejo Dois de Julho que acontecem em Salvador, também foram beneficiados pelos estudos do IPAC. Assim como, o Bembé do Mercado (Santo Amaro), Capoeira, Ofício de Vaqueiros, Ofício das Baiana e Carnaval de Maragojipe, dentre outros ainda em pesquisa.

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