A branquitude vai ter que “engolir” a juventude negra ocupando os espaços, criando e inovando. Seja na produção cultural, seja na moda, seja na arte, a juventude negra traz uma nova identidade e novas esperanças para essa conjuntura brasileira que dificulta o engajamento cultural e a inovação social.
Novas narrativas, são duas palavras que estão sendo utilizadas diariamente por diversas pessoas, com o intuito de criar-se uma inovação social que seja presente, forte e representativa. È a partir disso, que nasce a marcha do empoderamento crespo, a Batekoo, a Tombo, a Afrobapho, a Afrochoque, o Puxadinho Massalarica, inovações, não tecnológicas, mas sociais, que utilizam da produção cultural e arte, para criar novas visões de mundo e representatividade.
O Circuito Rolezinho, iniciativa de produção cultural idealizada pelas baianas Monique Evelle, Luma Nascimento e Yasmin Reis, que traz essas novas narrativas, através da moda, cultura e arte, fará uma nova edição em Salvador no dia 11 de fevereiro e com isso, nós precisamos estar preparadas(os) para o “bapho” que está por vir.