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"Garatujas Selvagens" é o título do novo livro de José Inácio Vieira de Melo, que foi publicado pela Arribaçã Editora (Cajazeiras-PB, 2021) e será lançado na Flipelô - Festa Literária Internacional do Pelourinho, em 20 de novembro (sábado), no Café Teatro Zélia Gattai, na Fundação Casa de Jorge Amado, a partir das 17 hs.
Antes do lançamento propriamente dito, o ator alagoano Chico de Assis vai apresentar o monólogo “Entre a estrada e a estrela”, que foi concebido a partir do livro homônimo, também da autoria de José Inácio. Logo após o monólogo, o escritor cearense Ronaldo Correia de Brito fará uma breve apresentação do livro “Garatujas Selvagens” e do seu autor.
Depois de quatro anos da publicação de “Entre a estrada e a estrela” (2017) vem à tona o “Garatujas Selvagens”, que está composto de 97 poemas divididos em dez seções, espalhados em 172 páginas. É um livro que tem uma ligação fundamental com a pintura e com a fotografia. Não com as técnicas que envolvem as artes plásticas e a fotografia, mas com o traço que se faz imagem e com o olhar que pereniza um momento, seja da paisagem, seja do indivíduo. Assim, vislumbra-se nas páginas do “Garatujas Selvagens” desenhos rabiscados na caverna da infância e “retratos” tirados de artistas referenciais. Com sua lente de versos o poeta faz uma “panorâmica das mães”, para, em seguida, pintar um afresco para sua mãe, Inácia Rodrigues de Santana, senhora da sua origem. E, finalmente, apresenta seus “autorretratos”, capítulo composto basicamente por sonetinhos, feitos a partir de fotos de várias fases da sua vida.
José Inácio Vieira de Melo afirma que ““Garatujas Selvagens” é uma celebração da existência, faz uma peregrinação às origens ao mesmo tempo que pensa e funda essas origens na linguagem. “Garatujas Selvagens” é um livro de um poeta que tem como maior trunfo a consciência de que ignora quase tudo por ser um quase nada diante da imensidão do Cosmo. É também um livro de chegadas e de partidas, de presenças e de encantamentos, de celebração do outro e de si próprio, enquanto individualidade. Então são muitas as lembranças de gentes que partiram em meio a essa terrível pandemia, em meio a esse total desgoverno do Brasil. É um livro que olha para dentro. Dentro da caverna, dentro da linguagem, dentro do outro e, principalmente, dentro de si. Mas que se expande em todas as direções, rumo ao infinito.”
A capa e dez ilustrações internas são do artista plástico Ramiro Bernabó, argentino radicado em Salvador. As fotografias internas são de Ricardo Prado, primoroso fotógrafo que registra José Inácio e sua obra desde 2005. O livro conta com apresentações das escritoras Ana Miranda e Denise Emmer e da poeta mexicana María Vázquez Valdez, que afirma: “La palabra poe?tica de Jose? Ina?cio Vieira de Melo tiene la potencia de los elementos naturales. En su voz, la poesi?a es una crisa?lida que en el viento se va volviendo mariposa: quienes hemos tenido la fortuna de escucharle, lo sabemos bien. Y esta cualidad se conserva en la palabra escrita, en la poesi?a contenida em sus libros, que es tallada com la vida misma del poeta.”
José Inácio Vieira de Melo, alagoano radicado na Bahia, é poeta, jornalista e produtor cultural. Publicou nove livros de poemas, dentre eles "Pedra Só" (2012), "Sete" (2015) e “Entre a estrada e a estrela” (2017). Publicou também as antologias “50 poemas escolhidos pelo autor” (2011) e “O galope de Ulisses” (2014). Participa de várias antologias no Brasil e no exterior. Coordenador e curador de vários eventos literários, como a Praça de Poesia e Cordel, na 9ª, 10ª e 11ª Bienal do Livro da Bahia (2009, 2011, 2013), em Salvador, o Cabaré Literário, na I Feira Literária Ler Amado, em Ilhéus (2012) e a Flipelô – Festa Literária Internacional do Pelourinho (2017 a 2021), em Salvador, assim como os projetos Poesia na Boca da Noite (2004 a 2007), em Salvador, Travessia das Palavras (2009 e 2010), em Jequié, e Uma Prosa Sobre Versos (2007 a 2017), na cidade de Maracás, no Vale do Jiquiriçá.
Em 2018, esteve na Cidade do Me?xico, a participar do VIII Festival de Poesi?a Las Lenguas de Ame?rica, representando o Brasil e os pai?ses de Li?ngua Portuguesa, e em Cartagena das I?ndias, na Colo?mbia, onde participou dos festivais de poesia XXII Festival de Poesi?a de Cartagena e Si?laba de Agua – Fiesta de la Palabra y las Artes. Recentemente participou do XXVIII Festival Internacional de Poesi?a de Bogota? e do XIII PoeMaRi?o – Festival Internacional de Poesi?a en el Caribe, em Barranquilla, Colo?mbia. Tem poemas traduzidos para alema?o, a?rabe, espanhol, finlande?s, france?s, ingle?s e italiano.
Dentre os pre?mios conquistados ao longo da sua trajeto?ria, destacam-se o Pre?mio O Capital 2005, com o livro “A terceira romaria”, e o Pre?mio QUEM 2015, da Revista Quem, da editora Globo, na categoria Literatura – Melhor Autor, com o livro “Sete”. A obra de Jose? Ina?cio Vieira de Melo comparece como parte de uma dramaturgia mi?tico-filoso?fica na tese de doutorado de Igor Fagundes, professor doutor de Poe?tica da Filosofia na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seus estudos resultaram no livro “Poe?tica na Incorporac?a?o – Maria Betha?nia, Jose? Ina?cio Vieira de Melo e o Ocidente na encruzilhada de Exu” (Guaratingueta?: Editora Penalux, 2016).
SERVIÇO
Livro: Garatujas Selvagens Autor: José Inácio Vieira de Melo Apresentação: Ana Miranda, Denise Emmer e María Vázquez Valdez Capas e ilustrações: Ramiro Bernabó Fotografia: Ricardo Prado Editora: Arribaçã Páginas: 172 Preço: R$ 50,00
CONTATOS
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Youtube: José Inácio Vieira de Melo |