Livro comemora 40 anos da Arte de Sérgio Rabinovitz
O artista plástico baiano Sérgio Rabinovitz está em contagem regressiva para o lançamento da sua biografia. Com 240 páginas, o livro sai pela P55 Edição e traz 150 obras do artista, além de textos assinados pelo poeta e crítico de arte Claudius Portugal, que narra a história de vida e arte de Rabinovitz. O lançamento acontece no dia 17 de dezembro, às 19h, na Paulo Darzé Galeria de Arte.
A edição é luxuosa, bilíngue, em capa dura, com formato de
30x30cm. Feliz com o resultado, o artista diz que o livro traça, também, um panorama das artes no Brasil nos últimos 40 anos. O artista não esconde o entusiasmo: “Tem muito da minha visão em relação à Bahia e ao mundo”. Quem já teve oportunidade de ver a obra garante que vai ser o principal livro das artes da Bahia em 2019.
Os editores Marcelo e André Portugal contam que a obra foi concebida há 12 meses. “Um ano de dedicação para fazer um livro à altura da trajetória de um artista tão singular quanto Rabinovitz”, afirma André. Marcelo Magalhães, CEO da PetroRecôncavo, conta o que levou a empresa a financiar o projeto. “Nós sempre procuramos incentivar ações vinculadas à cultura da Bahia e do Nordeste brasileiro. Para nós, é um privilégio participar da produção e do financiamento deste lindo livro”, afirma.
Por fim, o livro ainda traz um resgate histórico com fotos antigas feitas pelo próprio Sérgio. “Elas estavam guardadas e quando fomos verificar estavam em perfeito estado”, conta Claudius Portugal. Ele garante que realizou quatro grandes entrevistas para conseguir traçar a trajetória do artista e sua biografia. “É um livro sobre a obra de um dos mais expressivos artistas baianos. Não é um catálogo. É o documento de uma obra”, diz Claudius.
De quebra, o livro ainda traz trechos de textos de outros artistas e intelectuais sobre a obra de Sérgio Rabinovitz. Entre eles estão Mario Cravo Jr, Ildásio Tavares, Carybé, Mario Cravo Neto, Belchior, Carlos Bracher, Matilde Matos, Antonio Risério, Bené Fonteneles, Marcos de Lontra Costa, entre outros.
“Que meus trabalhos possam, cada vez mais, traduzir a mim, criador intuitivo, não a mim Sérgio, ser humano pensante. Que seja, cada vez mais, a tradução do meu próprio viver. Eu até tenho meu slogan. Arte como vida, vida como arte”, afirma Sérgio Rabinovitz.