Maria Marighella defende participação da sociedade na discussão do Plano Municipal de Cultura pela Câmara
indicadores de resultados das políticas culturais para o período de 10 anos.
“Participação é cultura. Nós, do poder legislativo, precisamos garantir os ritos, assegurar o debate, ouvir a sociedade. Não podemos ficar subordinados a nenhum projeto do Executivo. Isso não é deslegitimar o processo de discussão que houve. Mas garantir a participação daquelas e daqueles que vão gozar das políticas”, declarou a petista.
Maria Marighella defendeu ainda que sejam realizadas, no mínimo, três audiências públicas para discutir o Plano, a revisão do cronograma para sua implementação, a criação de uma Secretaria Municipal de Cultura e a alteração do entendimento da territorialização da cidade para a formulação e implementação das políticas municipais. Hoje, as discussões são realizadas junto às Prefeituras-Bairro.
Para a petista, é necessário garantir a diversidade das identidades dos territórios da cidade, em zonas especiais de interesse cultural. “As políticas de territorialização devem ser relacionadas às identidades, em vez de apenas consideradas de forma administrativa”, concluiu.
Foto: Atailon Matos/Divulgação
