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Morreu vítima do ódio de classe. Por Sérgio Guerra

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As forças do atraso do Brasil estão festejando com abraços, buzinaços e panelaços histéricos, a morte da “Primeira Dama do Povo Brasileiro”, Marisa Letícia, esposa do Presidente Luís Inácio Lula da Silva, o 1º Presidente Eleito pelo Povo Brasileiro”,

assassinada pelo “crime de ódio de classe” das zelites estrangeiras, transplantadas para o Brasil onde servem ao capital e a cultura anti-democrática, branca, colonial, elitista, eurocêntrica, misógina, racista e sulista.

Para aqueles que copiam e se prestam e vivem para servir ao “american way of live” e são “pau-mandados” do capital internacional, sendo treinados e subservientes aos seus padrões e patrões dos instrumentos de repressão políticas, institucionalizados, especialmente, no CIA e FBI, que acabaram de derrotar a Hilary Clinton e muito ajudaram a eleger o fascista Donald Trump, pela espetaculosidade midiática das “abertura de inquéritos sem provas mas com profunda convicção”, (qualquer semelhança de métodos e práticas não são “meras coincidências”, mas sofisticados sub-produtos de um longo período de cooperação e treinamento).

Deste modo, apenas como exemplo, vale lembrar que aquela grande nação norte-americana, tem uma legislação que considera como “crime de ódio” e, portanto, com punições ampliadas por se tratar de “crime hediondo”, especialmente, os que se referem aos preconceitos de classe, homo e lesbofobia, misoginia, racismo e xenofobia. Precisamos dizer mais de que esta é uma boa prática a ser copiada. Da mesma forma que o imposto sobre grandes fortunas e sobre a renda progressiva, que vai de 10 a 35% o que o torna mais distributivo.

Já no Brasil, posto que nossas zelites só importam, como bons colonizados que são, as práticas perniciosas da modernidade, e, assim, ferem os mais comezinhos princípios dos direitos humanos, jurídicos, políticos e sociais, como o sagrado da “presunção de inocência”, pois pelas bandas de cá, a acusação e a conseqüente “execração pública”, baseia-se não em “evidências e provas, mas apenas numa profunda convicção” de que os oriundos das camadas populares, nordestinos e trabalhadores, de um modo geral, são “culpados” por desejarem ascender dentro de uma democracia, ainda que burguesa e pelo voto.

Durante o período do impichamento da Presidenta Dilma, dediquei-me a discutir “As razões do ódio”, por meio de pequenos textos que me permitiram “mapear” momentos em que este sentimento hediondo e mesquinho aflorava, ora por se tratar de uma mulher, reconhecidamente honesta, até para seus detratores, representante de um governo dos e para os trabalhadores, que ousou libertar as empregadas domésticas da “servidão do lar”, das madames que histéricas passearam a “bater panela”, que mal sabiam onde encontrar.

Dona Marisa Letícia, a “Primeira Dama do Povo Brasileira”, esposa do Presidente Lula do Brasil, foi uma grande vítima deste ódio, pois mesmo detratada pelo Ministério Público, por ter se “corrompido” na compra de um pedalinho de R$ 2.500,00, comprado para que seus netinhos pudessem brincar no “sítio” de um amigo, que tentam impor como “prova de corrupção”, bem como o “triplex do Lula”, cujas provas nunca aparecem, ao contrário do “trintex” de Geddel, no sítio histórico da Barra, que sumiu do noticiário, enquanto seu irmão (sócio?) é eleito para a Mesa Diretora da Câmara Federal.

Vítima da virulência odiosa de classe, já hospitalizada e indefesa, ainda assim foi vítima de manifestações das “paneleiras histéricas” que fizeram “concentrações” na porta do hospital, bem como carreatas em alguns locais do Brasil, tudo devidamente divulgado, amplamente noticiado e registrado pela grande mídia. Enquanto vazavam informações médicas de seu estado de saúde e xingamentos nas redes sociais. Quem diria que o Brasil cordial não respeitaria nem a doença, nem a morte. Triste país tropical! A que chegamos!

Mas de tudo isto, resta o consolo de que aprendemos e nunca esqueceremos mais esta dolorosa lição. Vai em paz, Marisa Letícia Lula da Silva, Primeira Dama do Povo Brasileiro, Esposa do Companheiro Lula da Silva, Presidente Eleito do Povo Trabalhador do Brasil. Pode ir tranqüila, pois velaremos, por você, por seus amigos, descendentes e admiradores e eles morrerão com seus próprios ódios e venenos, porque nós continuaremos elegendo nossos representantes, a exemplo de Luís Inácio Lula da Silva, o Primeiro Presidente do Povo Brasileiro.

A LUTA, COMPANHEIRADA!

Sérgio Guerra
Licenciado, Mestre e Doutor em História
Professor Adjunto da UNEB,.DCH1 Salvador.
Conselheiro Estadual de Educação – BA.
Colunista Político Semanal do Portal Mais Bahia.

Presidente do Instituto Ze Olivio  IZO

Cronista do site “Memorias do Bar Quintal do Raso da Catarina”. 

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