Neste ano de 2015, será realizada a sexta edição do Festival de Percussão da EMUS/UFBA, coordenado pelo professor e músico Jorge Sacramento. O primeiro festival realizado teve como objetivo encerrar os seguintes projetos de extensão do Núcleo de Percussão da UFBA que tiveram uma grande repercussão na cidade de Salvador: "Formação de Agentes Multiplicadores" onde Ilê Aiyê, Malê Debalê, Olodum, Muzenza, A Mulherada, Terreiro da Casa Branca, Terreiro do Cobre, foram algumas das 12 entidades que participaram; "Encontro Percussivo" que reuniu, na Escola de Música, grandes nomes do cenário musical baiano para um BATE PAPO com alunos; e "Repercutindo nas Comunidades", onde levamos para diversas comunidades o grupo de Percussão da UFBA, com o propósito de divulgar a percussão contemporânea.

Nas duas últimas edições, o propósito do festival tornou-se promover especificamente a percussão contemporânea. O último evento aconteceu em julho de 2012, no teatro do Goethe Institut, durante três dias, com presenças de nomes importantes da percussão sinfônica brasileira como: Joaquim Abreu, Gilmar Goulart, Antônio Barreto, Grupo de Percussão da UFBA.

Este ano, o festival será um evento especial, pois, pela primeira vez, estará oferecendo aos convidados uma estrutura instrumental profissional e de qualidade, visto que o Núcleo de Percussão da Escola de Música da UFBA foi contemplado, no último ano, com um INVESTIMENTO importante em instrumentos de percussão. Assim, o VI Festival de Percussão 2 de Julho, que será realizado entre os dias 13 e 18 de julho de 2015, contará com uma extensa programação de concertos, workshops, masterclasses e mesas redondas e estará recebendo grandes nomes da percussão sinfônica/contemporânea nacional e internacional.

Grupo de Percussão da UFBA (BA):

Na década de 60, aconteceu em Salvador um festival denominado de "Semana Santa", que entre muitas atividades, foram compostas diversas peças para grupo de percussão. Como na época não existia uma quantidade de percussionistas que pudessem tocar todas as partes da peça, os próprios compositores e professores da Escola de Música tocavam suas composições. Dessa forma, podemos afirmar que o Grupo de Percussão atual é um resgate daquele movimento.

O Grupo foi reativado pelo professor Jorge Sacramento, pela necessidade de compositores locais em experimentar as suas ideias. Podemos citar, por exemplo, o festival da Interação, onde no ano de 2004, os alunos da disciplina composição III, produziram 16 peças para o Grupo. A partir dessas peças, onde os alunos de percussão tocavam, foram convocados os alunos regência da Escola para reger o grupo.

Em 2003, o grupo apresentou o projeto "Tributo a Pixinguinha", onde foi preparado um repertório só com músicas de Pixinguinha, executadas pelos alunos de percussão nos instrumentos de teclas da percussão. Em 2004, apresentamos o show "Tributo a Waldir Azevedo", também com interpretações dos alunos das canções do compositor e instrumentistas supracitado.

Em 2007, o Grupo participou do projeto "Sonora Brasil", produzido pelo Sesc, onde apresentou repertório contemporâneo, em 74 cidades de norte a sul do país.

Em 2008, fizemos um Concerto no I Encontro Percussivo de Recife, coordenado pelo professor Antônio Barreto. No ano de 2009, fizemos uma apresentação no festival de Percussão da Universidade de Uberlândia, coordenado pelo professor Eduardo Túlio.

Participamos em 2009, 2010 e 2011, do Festival de Percussão 2 de Julho, realizado em Salvador, Bahia e coordenador pelo professor Dr. Jorge Sacramento. Em 2010, o grupo lançou o CD intitulado "Ziriguidum", compositores baianos vivos.

Participou em 2014 do Festival de Percussão da Universidade de Uberlândia. Em em maio de 2015 do Encontro Percussivo UFPE em Recife.