, cantora, compositora, instrumentista, artista independente do interior da Bahia, sertaneja, desenvolveu projetos de difusão cultural no cenário do sudoeste baiano. Artivista e professora de musicalização infantil , atua em quilombos do sertão baiano como também em programas de ação social APAE, Conquista Criança e escolas publicas nas regiões periféricas no interior da Bahia.
Participa de um grupo de pesquisas de músicas tradicionais, o Afrolatina: TerrAqua, ao lado de Carol Nascimento e Tamires Aranha.

Tereza é nascida e criada na periferia de Vitória da Conquista- BA e fez seu exodo urbano aos 20 anos. Nessa vivência entre a periferia e o campo surgiram canções e expressões que contam a beleza da vida na Terra ao passo que denunciam as injustiças sofridas historicamente por seu povo, e potencializa a emancipação da mulher que ela representa, através da poética periférica.

Na necessidade de chamar o seu povo para uma vida mais justa e abundante Tereza direciona sua força criativa para o chamado ao requilombamento. São mensagens que propoe uma quebra de padroes sociais pre-estabelecidos de classe, raça e genero.
A voz de Tereza Raquel é um rasgo da TERRA; é som de chão rachado de sol; é umbigo plantado pelo sertão negrindígena das montanhas frias da Bahia. Seu canto é memória de ser gente originária desta terra sem deixar de ser saudade preta de além-mar: mulher negrindígena sertaneja é Tereza e sua voz rasga o tempo - REQUILOMBA.