Acontece nesta quarta-feira (18), às 19h, com entrada gratuita, a terceira edição da Série Carybé da Orquestra Sinfônica da Bahia. O concerto será realizado no Museu de Arte da Bahia, no Corredor da Vitória, com apresentação do Quinteto de Sopros da OSBA, formado pelos músicos Tota Portela (flauta), Gabriel Marcaccini (oboé), Pedro Robatto (clarineta), Jean Marques (fagote) e Dayanderson Dantas (trompa). O acesso do público ao evento será feito por ordem de chegada, a partir das 18h30, meia hora antes da apresentação.
No programa estão presentes músicas dos franceses Anton Reicha (1770-1836) e Jacques Ibert (1890-1962); além de composições do fluminense Ronaldo Miranda (1948) e do paulista Fernando Morais (1966). Chefe do naipe de clarinetas da OSBA, o músico Pedro Robatto destaca a diversidade de estilos escolhidos pelo Quinteto de Sopros para esta edição da Série Carybé.
“Escolhemos um repertório que abrange três períodos e estilos distintos de composições. O ‘Quinteto Op.91, Nº3’, de Anton Reicha, representa o início das primeiras obras para esta formação do Quinteto de Sopros, no estilo clássico da Alemanha do início do século 19. As ‘5 peças em trio’, de Jacques Ibert, fazem parte do estilo neoclássico da França do início do século 20. Já ‘Variações Sérias’, de Ronaldo Miranda, e ‘Xaxando no Serrado’, de Fernando Morais, representam o nacionalismo moderno brasileiro do final do século 20.” explica Robatto.
SOBRE A SÉRIE CARYBÉ: Batizada com o nome do artista plástico argentino naturalizado no Brasil, a Série Carybé proporciona ao público baiano apresentações com formato e repertório camerístico em museus e centros culturais de Salvador e do interior do Estado.
SOBRE O QUINTETO DE SOPROS DA OSBA: Quinteto de sopros é um grupo formado por cinco instrumentistas de sopros, que para esta apresentação da OSBA tem a seguinte composição: Tota Portela (flauta), Gabriel Marcaccini (oboé), Pedro Robatto (clarineta), Jean Marques (fagote) e Dayanderson Dantas (trompa). Ao contrário do quarteto de cordas, cuja sonoridade é homogênea, os instrumentos no quinteto de sopros diferem muito entre si, seja em técnica, idioma ou timbre. Embora o quinteto de sopros tenha declinado na segunda metade do século XIX, o interesse sobre este tipo de formação foi redescoberto por compositores do século XX, como Luciano Berio, György Ligeti, e outros. Assim, hoje, o quinteto de sopros pode ser considerado um grupo de câmara padrão, valorizado por sua versatilidade e variedade timbrística.
SOBRE A OSBA: A Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), criada em 30 de setembro de 1982, é um corpo artístico do Teatro Castro Alves e que teve seu processo de publicização consolidado em abril de 2017. Desde então, a Associação Amigos do Teatro Castro Alves (ATCA) – entidade sem fins lucrativos qualificada como Organização Social (OS) – realiza a gestão da OSBA, que permanece como corpo artístico público, sendo mantida com recursos diretos do Governo do Estado da Bahia, através da sua Secretaria de Cultura (SecultBA) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB).
Serviço:
18/MAI (QUARTA-FEIRA)– SÉRIE CARYBÉ | QUINTETO DE SOPROS DA OSBA
Horário: 19h
Local: Museu de Arte da Bahia (Av. Sete de Setembro, 2340)
Solistas: Tota Portela (flauta), Gabriel Marcaccini (oboé) Pedro Robatto (clarineta) Jean Marques (fagote) e Dayanderson Dantas (trompa)
Valor: Entrada Franca
Classificação Etária Indicativa: Livre
Programa:
ANTON REICHA – Quinteto Op.91 Nº3
JACQUES IBERT – 5 peças em Trio
RONALDO MIRANDA – "Variações Sérias" para Quinteto de Sopros
FERNANDO MORAIS – "Xaxando no Cerrado" para Quinteto de Sopros |