Destaque da nova geração do cenário musical baiano, a cantora Sued Nunes trará ao Rio Vermelho o show do seu álbum Travessia. Num formato intimista e acústico, a noite irá embalar o batuque dos tambores, a fé ancestral e o encontro das águas do recôncavo ao mar de Salvador. A musicalidade da artista, atravessada por referências como Lazzo Matumbi, Margareth e Mateus Aleluia, invoca o afrofuturismo na construção-retomada da realeza negra através dos ritmos e narrativas que trazem seu corpo dentro do axé nas 13 canções que compõem sua obra. O show, que terá abertura do cantor Vitin Gabriel, acontece no dia 11 de junho, a partir das 20h, na Colaboraê (Rio Vermelho) e contará com participações especiais. Os ingressos estão disponíveis no site do Sympla.
Sobre Sued Nunes
Natural de Sapeaçu, no Recôncavo Baiano, Sued Nunes, 23 anos, começou a sua história na música aos 7 anos de idade, quando ganhou de presente um violão dado pelo pai, que também é músico. A partir daí, não parou mais. O instrumento despertou o interesse pelo canto, que levou a cantora e compositora para experiências como apresentações em barzinhos, igrejas e eventos.
Em 2018, ela começou a compor e entrou no processo de descoberta musical bebendo em referências da música negra, como Margareth Menezes, Márcia Short, Mateus Aleluia, Josyara e Lazzo Matumbi, por exemplo. Após o lançamento do seu primeiro clipe, “Velejo”, em 2019, a canção e a artista caíram no gosto do público, resultando em convites para eventos universitários, rádios e televisão. Além da participação em dois festivais de música, o l Festival Mugunzá de Música da Bahia e o The Choice Bahia, competindo com artistas de todo o estado e, saindo vencedora das duas competições através de votação popular.
Em 2021, Sued lançou o seu primeiro álbum, produzido pelo selo/gravadora Mugunzá Records, intitulado Travessia, que conta com 13 músicas autorais e está disponível em todas as plataformas digitais. “É um álbum diverso. É uma produção que bebe da Música Preta Brasileira, especialmente a baiana. Tento levar a percussão não só do instrumento, mas da própria voz, que traz a rua para a roda. Também trago as influências de manifestações culturais como o samba, as festas de largo, o samba de roda, que resgata o interior, principalmente de Sapeaçu, que é o lugar de onde eu vim. É um balaio musical que forma essa travessia. É a minha história e a minha verdade que contam a história deste álbum”, afirma Sued. |