E às 21h em ponto da segunda-feira, a Casa da Mãe se prepara para receber mais uma vez o aclamado show da cantora carioca Mãeana. Com suas apresentações sempre lotadas, Mãeana traz consigo o melhor de seu repertório, renovando sua seleção de músicas que fazem referência aos grandes artistas brasileiros. Seu carisma e interpretação cativam o público, prometendo melhorar o começo de semana de todos os presentes. Acompanhada pelo músico Bem Gil, essa dupla promete uma noite memorável na Casa da Mãe.

A abertura da Casa da Mãe, que fica na  Rua Guedes Cabral, 81, no Rio Vermelho, é às 19h30.

As primeiras músicas são uma fusão dos piseiros com as bossas, com arranjos que fazem com que não se sinta o corte entre uma parte e outra. Depois, vem uma de cada JG, separadas. Mãe Ana equilibra em cima do palco a adaptação das sagradas canções de bossa nova com um releitura um tanto cult dos piseiros – difícil negar esse aspecto, já que o original tem contexto, raça e público completamente distintos. Sob sua guia, ambas se tornam uma coisa só, passíveis de serem dançadas com sarradas e rebolado com quebradinha de lado, o que Ana faz timidamente, mas de forma suficiente para criar um clima cômico (e agregador).

O cenário e o figurino, claro, seguem o estilo sempre adotado pela artista: kistch, colorido, brilhoso, over. Os panos coloridos estendidos no palco se mesclam ao vestido estampado, às miçangas e ao chapéu de palha todo personalizado com balagandãs, aos quais se somam lasers na cor verde. Bem bonito e divertido. Até que chegou o momento em que o foco do show se perdeu, com histórias desencontradas e despreparadas.

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