No dia 18 de julho chega o 2º episódio do Axé das Plantas – Cura do Corpo e da Alma, podcast com cinco episódios, onde vamos falar das propriedades medicinais da Oriri, Quioiô, Umburana, Teteregun e Folha da Costa, plantas usadas no jarê, na umbanda, nas comunidades indígenas e no candomblé, em suas diferentes formas, como: medicamentos fitoterápicos, infusões, extratos, óleos essenciais, pomadas e banhos. A planta da vez é a Quioiô, usada largamente na medicina popular entre comunidades tradicionais e quilombolas, e estudada na universidade pelas suas ações antioxidante, antiparasitária, antibacteriana, antifúngica e anti-inflamatória.

O podcast é apresentado por dois doutores/pesquisadores negros, Victor Diógenes Silva, doutor em neurofarmacologia, e Vagner Rocha, doutor em estudos étnicos e africanos, e tem produção da Universidade Federal da Bahia em parceria com o podcast Viagem Gastronômica com Dr. Dendê e com apoio financeiro do Instituto Serrapilheira. 

O podcast pode ser ouvido nas principais plataformas de áudio (spotify, deezer e youtube). Para mais informações, acesse nossas redes sociais (@axedasplantas e https://web.facebook.com/profile.php?id=61559562251174)

Neste episódio, os ouvintes vão conhecer melhor a erva Ocimum gratissimum, a quioiô, tioiô, alfavacão, alfavaca-cravo ou, simplesmente, alfavaca, originária do continente asiático, mas que se deu muito bem em solo brasileiro. Pai Pote (Santo Amaro), Dr. Ygor Jessé (Salvador), Dona Dalva (Cachoeira) e Dona Judite (Remanso, Chapada) trazem relatos de como essa planta é importantíssima para a cura de determinados males nas suas comunidades, desde verme, passando por infecções intestinais, até desinflamar dentes e furúnculos. Com certeza, muitos dos ouvintes já foram tratados pelos familiares com banhos, infusões e chás, práticas comuns nas casas brasileiras, principalmente, nas regiões onde a saúde pública não chegava ou ainda não chega.

Com lançamento quinzenal, cada episódio será focado em uma planta, trazendo os conhecimentos e experiências dos seus usos medicinais por sacerdotes e sacerdotisas, benzedeiras, pesquisadores da UFBA e coletores indígenas de ervas medicinais. O podcast busca fazer um diálogo entre universidade e comunidades tradicionais, ciência e espiritualidades de matrizes africanas e indígenas, reafirmando que essa troca de conhecimentos de várias áreas do saber só amplia e fortalece as pesquisas nas universidades e institutos e para todas as pessoas envolvidas. Sendo as ervas o fio condutor, também serão tratados outros temas, como: oralidade, ancestralidade, meio-ambiente, intolerância religiosa, racismo científico, povos originários, questões de saúde pública e saberes populares.

Para promover o encontro de Victor Diógenes Silva, doutor em Ciência Animal nos Trópicos também pela Universidade Federal da Bahia e Pós-doutor em Neuropsicofarmacologia pela Universidade de La Habana – Cuba, e de Vagner Rocha, doutor em Estudos Étnicos e Africanos pela UFBA, mestre em Cultura e Sociedade, especialista em Gestão Cultural e graduado em Produção Cultural, com sacerdotes, sacerdotisas, lideranças quilombolas e indígenas, e outros pesquisadores ligados à Academia, o projeto realizou gravações em Salvador, nas cidades de Cachoeira e Santo Amaro da Purificação [no Recôncavo Baiano], no Quilombo Remanso, no Território Indígena Payayá e na cidade de Boa Vista do Tupim [na Chapada Diamantina], e na Foz do Imbassaí. Foram 13 entrevistados: Dona Dalva Damiana; Dona Judite e seu neto Getúlio do Quilombo Remanso, Vovó Cici de Oxalá; Pai Pote do Ilê Axé Oju Onirê; Do Terreiro Guarani de Oxóssi: Mãe Márcia, Mama e Pai Carlinhos; Babalaxé Valmir Rocha do Ilê Axé Lajuomin, Yá Rosana do Templo Tular, Otto Payayá, e os professores Eudes Velozo e Ygor Jessé.

O podcast foi pensado a partir do projeto multidisciplinar “Neurofarmacologia de terreiro: estudo interdisciplinar para o desenvolvimento de fitoterápicos neuroprotetores aplicáveis no acidente vascular cerebral”, financiado pela FAPESB, que está sendo realizado pelo pesquisador Dr. Victor Diógenes Amaral da Silva.

Equipe Técnica:

Apresentação: Victor Diógenes Silva e Vagner Rocha

Direção: Jazz da Silva

Roteiro: Marconi Bispo (episódios 1 e 2), Mônica Santana (episódios 3, 4 e 5)

Edição: Danielle Freire

Produção e Assessoria de Imprensa: Jean Cardoso

Social Mídia e Editor de Vídeo: Romeran Ribeiro

Design e Identidade Visual: Davi Barreto

Captação de áudio: Léo Conceição, Omibulu, Tainã Pacheco e Uilami Dejan

Trilha Sonora: Ekede Sinha

Assessoria Científica: Deise Vilas Boas, Márcia Silva, Ravena Nascimento, Clarissa Schitine, Suzana Braga, Rafael Short, Florisvaldo Ramos, Lucas Oliveira, Mariana Pepe e Victor Diogenes Silva

Mentores do Instituto Serrapilheira: Sarah Azoubel e Theo Ruprecht

Estúdio de Gravação: Argumento 3

Sonoplastia: freesound.org

Participação Especial: Romeran Ribeiro e Jazz da Silva

A modelo Maria Klaumann chega a Salvador na próxima segunda-feira (15) para gravar mais um episódio da websérie "Nova Geração da Moda Brasileira", produzida pela revista Vogue Brasil.

Referência em responsabilidade e investimento socioambiental, o Instituto Iris, com sede em Salvador, celebra 25 anos de atuação com o lançamento de sua nova marca e site oficial.

Essas novidades já estão no ar para o público, que pode conferir a visão, os legados e as aspirações da organização que, desde 1999, executa projetos, promoção de campanhas e causas de transformação social, inclusão e diversidade.

Atualmente sob direção executiva de Lila Lopes, o instituto já executou e ainda executa grandes programas com o objetivo de promover políticas públicas como o AfroEstima, que capacita afroempreendedores em Salvador e o projeto ORI, também na capital baiana, que prepara jovens do estado para gerar impacto em suas comunidades através dos negócios.

Além disso, o instituto promove projetos de ações afirmativas em parcerias com shoppings, contribuindo para levar dignidade para diversos públicos em situação de vulnerabilidade, através de iniciativas como o "Levante e Lute", que oferta aulas de judô para crianças e adolescentes em Fortaleza e, ainda, o Parque Bengui de Informática, que promove a inclusão digital em Belém.

Identificar o perfil dos profissionais LGBTQIAPN+ que trabalham na indústria audiovisual baiana e registrar suas histórias, desafios e interesses, promovendo um diálogo aberto com a sociedade sobre diversidade e inclusão no mercado de trabalho.

Esse é o objetivo central do projeto de pesquisa e publicação “Lentes Coloridas: Profissionais LGBTQIAPN+ no Audiovisual Baiano”, proposto pelos pesquisadores e doutores em comunicação: João Araújo, Maíra Bianchini e Rodrigo Lessa.

O projeto, que está em sua fase inicial, parte de uma pesquisa quantitativa e qualitativa e convida profissionais LGBTQIAPN+ do audiovisual baiano para participarem do mapeamento, através de questionário disponibilizado online.

“Profissionais de qualquer setor do audiovisual podem contribuir com a pesquisa. Desde quem trabalha com youTube e publicidade a quem atua nas áreas de videogames, cinema ou TV; de quem roteiriza, produz ou dirige a quem trabalha com maquiagem, desenhando sets ou com a parte elétrica. Também é possível responder de forma anônima”, reforça a produtora Maíra Bianchini.

Celebrar e debater as narrativas negras no audiovisual. Esse é o objetivo do Festival Negritudes Globo, que, pela primeira vez, desembarca na capital baiana, em parceria com a Rede Bahia. 

No próximo dia 18 de julho, na Casa Baluarte, os cantores Larissa Luz e Tatau, o cineasta norte-americano Alrick Brown, os atores Érico Bráz, Jessica Ellen, Amaury Lourenzo e Maria Gal, além de escritores como Bárbara Carine, Elisa Lucinda e a influenciadora Tia Má, entre muitos outros, irão participar de conversas sobre educação, fé, futuros reimaginados, saberes, resistência e música.

Serão seis painéis, ativações diversas e oficinas promovidas em parceria com a APAN - Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro. Coordenadas pelo empresário Ad Júnior, as mentorias vão oferecer dicas sobre carreira e projetos direcionadas exclusivamente a pessoas negras. O evento, gratuito, tem patrocínio NIVEA e as inscrições para participar estão abertas pelo site www.negritudesglobo.com.br.

Com o avanço das tecnologias de comunicação, a habilidade de se expressar adequadamente em ambientes digitais tornou-se essencial para profissionais de todas as áreas.

As mudanças geracionais e o isolamento aceleraram a transição para o trabalho remoto e o ensino a distância, tornando as competências de comunicação virtual mais importantes do que nunca.

Falar com clareza, confiança e autoridade em plataformas digitais pode ser a chave para conquistar a confiança de colegas, clientes e parceiros.

Segundo um estudo realizado pela McKinsey & Company em 2023, 85% dos profissionais consideram a comunicação eficaz em ambientes digitais crucial para o sucesso no trabalho remoto. A habilidade de se expressar claramente pode melhorar a colaboração, reduzir mal-entendidos e aumentar a produtividade. Além disso, um relatório da Harvard Business Review de 2022 destacou que líderes que se comunicam bem digitalmente são percebidos como mais confiáveis e competentes por suas equipes.

As fotografias devem ser inspiradas na canção ‘Gita’, de Raul Seixas e Paulo Coelho. As três fotos mais curtidas no Instagram da FLIPELÔ receberão prêmios que variam entre R$500 a R$1.500

12 de julho é o último dia para a participação no Concurso Fotográfico Amados Olhares da Festa Literária Internacional do Pelourinho (FLIPELÔ).

As fotografias devem ser inspiradas na canção ‘Gita’, composta por Raul Seixas e seu parceiro Paulo Coelho.

A canção faz alusão ao livro indiano ‘Bagavadeguitá’. É um livro antigo e ninguém sabe quem escreveu. Deve ser um dos mais antigos da humanidade. Ele fala sobre a história da revelação do todo, do absoluto, que é Deus. Raul Seixas e Paulo Coelho apontam na canção os caminhos para o homem evoluir espiritualmente.

Pela primeira vez, a cidade de São Paulo receberá o Festival Sangue Novo, em parceria com a CAIXA Cultural São Paulo. 

Após uma passagem bem-sucedida por Brasília, com casa lotada, o projeto baiano desembarca na capital paulista para quatro dias de música, no Centro Histórico de São Paulo, de 18 a 21 de julho, a partir das 19h.

O festival, que tem sua origem em Salvador, leva uma proposta instigante por diversas cidades em um novo formato.

Em parceria com a CAIXA Cultural, o evento oferece uma experiência única, focada em vozes femininas e uma diversidade de estilos musicais que representam a contemporaneidade da Bahia.

O Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu e a Fundação Rosa Luxemburgo se preparam para lançar o livro biográfico "Mãe da Liberdade: A trajetória da Ialorixá Hilda Jitolu, matriarca do Ilê Aiyê". A obra narra a vida da líder religiosa que não apenas fundou um dos mais renomados terreiros de candomblé na Bahia, o Acé Jitolu, como também contribuiu para a fundação do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, e foi uma grande incentivadora da educação do povo negro e periférico.