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Nova marca do IPAC é apresentada amanhã (6) na comissão dos 50 anos do órgão

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Ipac

A nova marca do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), que comemora 50 anos da sua criação, será apresentada amanhã (6), às 14h, na sede do órgão, localizado na Praça da Sé, Centro Histórico de Salvador (CHS). Uma comissão de técnicos conhecerá a marca durante reunião para decidir o programa comemorativo do cinquentenário que transcorre em 13 de setembro próximo.

 A nova logo traz estilização de formas geométricas triangulares compostas por conjunto de retículas da cor verde, comuns nas portas e janelas de prédios antigos do CHS, e na tonalidade laranja que traduz energia e atitudes positivas.

A marca será utilizada em todos os produtos impressos e digitais do IPAC, como videodocumentários, campanhas e publicações (livros, cadernos, folders, publicitários e educativos). “O formato tem elementos individuais que compõem um corpo sólido, numa visão holística em que os pedaços formam o todo”, diz o coordenador de Design do IPAC, Helder Florentino, que criou o conceito da marca. Segundo ele, as várias partes mostram também a diversidade da Bahia. Formatos geométricos, retilíneos e triangulares. “Seria como o conceito da tradição, associada à história, cultura e arte em contexto de modernidade”, completa o designer.

POLÍTICAS INÉDITAS – Criado em 13 de setembro de 1967 (Lei Nº 2.464), o IPAC atua com a política pública estadual de proteção aos bens culturais baianos, materiais e imateriais, e com a política de museus para a Bahia, atualmente com 417 municípios. Além de ser referência nacional por ser um dos primeiros órgãos estaduais de patrimônio do Brasil, o IPAC tem criado políticas inéditas na Bahia. Algumas delas são a proteção – via tombamento – de edificações com estilos arquitetônicos Art déco e modernistas, e a criação de Normativas e Câmara de Patrimônio para análise e julgamento de processos e pareceres.

Através do IPAC, a Bahia foi o primeiro estado brasileiro a proteger via registro especial o Ofício de Vaqueiros. O IPAC criou a proteção inédita do ‘Registro Especial’ que contempla, além da porção física, os conceitos e simbologias de um bem cultural ou local utilizado culturalmente por um povo, como os terreiros de candomblé. “A única proteção oferecida aos terreiros no Brasil era o ‘tombamento’, utilizado para bens materiais, como imóveis e obras de arte. Já o registro especial abriga o patrimônio imaterial, que inclui as manifestações populares, modos de fazer, heranças e práticas simbólicas dessas matrizes culturais”, ressalta o diretor de Patrimônio do IPAC, Roberto Pellegrino. Os primeiros contemplados foram dez terreiros de Cachoeira e São Félix.

, facebook Ipacba Patrimônio, twitter @ipac_ba e instagram @ipac.patrimonio.

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