Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são necessários para ativar os recursos básicos deste site, como fornecer login seguro ou ajustar suas preferências de consentimento. Estes cookies não armazenam quaisquer dados de identificação pessoal.

Não há cookies para exibir.

Os cookies funcionais ajudam a executar determinadas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedback e outros recursos de terceiros.

Não há cookies para exibir.

Os cookies analíticos são utilizados para compreender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas como número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.

Não há cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados ​​para compreender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência de usuário aos visitantes.

Não há cookies para exibir.

Os cookies publicitários são utilizados para fornecer aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitou anteriormente e para analisar a eficácia das campanhas publicitárias.

Não há cookies para exibir.

Aldeia Nagô
Facebook Facebook Instagram WhatsApp

O episódio emblemático da batalha pelo pix colocou em evidência a sofisticação das campanhas de desinformação no Brasil. Por Sergio Alarcon

3 - 4 minutos de leituraModo Leitura

A disseminação massiva de fake news sobre a Receita Federal e o Pix, marcada pelo vídeo do jovem deputado mentiroso conhecido como “Chupetinha”, mostrou o óbvio: que essas ações não são fruto de amadorismo ou espontaneidade.

Pelo contrário, revelam a existência de uma estrutura bem financiada, com capacidade técnica e apoio direto de grandes plataformas digitais. O impacto foi tremendo: milhões de visualizações, engajamento astronômico e um rastro de confusão.

Parece claro que a viralização não foi apenas resultado de robôs, embora eles tenham desempenhado um papel importante, mas de um ecossistema digital que inclui influenciadores estratégicos e a própria lógica algorítmica das big techs.

O fato de plataformas continuarem permitindo a circulação de conteúdos duvidosos ou explorarem a monetização desses materiais evidencia sua participação efetiva nesse processo criminoso contra o Brasil e os brasileiros.

O vídeo do deputado Chupeta é mais um exemplo cristalino de como essas campanhas são pensadas para atingir diferentes públicos. O tom apelativo e a linguagem simples teve como objetivo tático fomentar o pânico generalizado contra as medidas da RF adotadas, invertendo seus objetivos.

Curiosamente, ao contrário do disseminado por Chupetinha, essas medidas visavam proteger a sociedade, e os trabalhadores em especial, de bandidos como os grandes sonegadores; como os cabeças dos esquemas de rachadinhas; como lavagem de dinheiro…

Visavam o PCC, as milícias, os capitalistas do mercado ilegal de drogas, e organizações criminosas como a do Jair, que, não por acaso, Chupetinha defende…

Mas a campanha extremista obteve sucesso e, em pouco tempo, fez as pessoas duvidarem do Pix, do Banco Central, da Receita Federal, do Governo, prejudicando a credibilidade pública.

A médio e longo prazo isso resultaria em diversos efeitos deletérios, como a inflexão da inclusão financeira que o Pix gerou, desestimulando o uso do instrumento por quem mais se beneficia dele, especialmente pessoas sem acesso fácil a bancos.

Produziria aumento de custos, com empresas e consumidores gastando mais ao voltarem para métodos de pagamento tradicionais. Facilitaria a ação de criminosos, ao incentivar o uso de dinheiro vivo, que é menos rastreável, favorecendo corrupção e lavagem de dinheiro.

O recuo do Governo foi necessário, e não foi uma “derrota” propriamente. A derrota já era um dado. O recuo foi para reduzir danos políticos que poderiam ser irreversíveis, como foi irreversível, no passado, aqueles 20 centavos…

Esse ataque coordenado serve a objetivos políticos e geopolíticos claros: enfraquecer o Estado, o Governo, alimentar divisões ideológicas e, no limite, desestabilizar a confiança na democracia, tomar o poder para tornar o Brasil elo para o fortalecimento do neofascismo (banditismo) internacional (guerra híbrida digital).

Para enfrentar a guerrilha digital extremista não basta, no entanto, simplesmente recuar e esperar a maré baixar. É preciso estratégia, criatividade e capacidade de antecipação. É preciso estar pronto para também atacar e contra-atacar.

É preciso recursos não apenas intelectuais, mas também materiais. Em defesa da sociedade e da democracia, o Governo, as instituições democráticas, todos que defendem a liberdade civil no limite, os que defendem a civilização plural e laica, precisam usar de força máxima.

Repito com outras palavras: esse episódio do vídeo de “Chupetinha” é mais um alerta (quantos ainda precisam acontecer?): não estamos apenas enfrentando fake news de um menino escroto eleito pela vaga populista do chefe da Orcrim derrotada nas urnas e prestes a enfrentar a justiça, mas um verdadeiro exército internacionalizado de extremistas enlouquecidos.

Esse desafio exige mais do que indignação. Ele pede inteligência, articulação e capacidade de ocupar os espaços midiáticos com força equivalente.

2026 bate à porta: não há mais espaço para a inação. O preço a pagar por uma derrota será trágico… “

Sergio Alarcon

Compartilhar:

Mais lidas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *